O filme “O Diário de Enoe”, de autoria do cineasta picoense Douglas Nunes, está sendo produzido em Picos. Porém, após a câmera utilizada nas filmagens apresentar problemas técnicos, a equipe de produção decidiu criar uma campanha de arrecadação de fundos para a compra de um novo equipamento.
“Nos não podemos parar, assim eu comuniquei o problema a coprodutora, Remédios Barros, que sugeriu a criação da campanha. A mesma é indispensável para o filme, uma vez que estamos alugando uma câmera ao valor de R$100 por semana”, disse Douglas Nunes.
A campanha #AjudeOFilmeEnoe tem mobilizado internautas nas redes sociais e tem o objetivo de arrecadar aproximadamente R$ 3.500,00 para a compra do novo equipamento.
Fanpage da campanha.
As arrecadações estão sendo feita a partir de deposito em conta bancária em nome de Douglas Moura Nunes, agência da Caixa Econômica Federal número 0639, conta poupança de número 91378-9, operação 013.
Douglas afirma que espera que a campanha tenha prosseguimento e que haja uma colaboração maior dos picoenses. “Já dispomos do valor de R$ 1150,00 depositados e esperamos a colaboração dos picoenses, pois estamos resgatando a historia do município”.
O FILME
O longa-metragem retrata a historia de Enoe Santos Nunes. A jovem de 23 anos era filha do ex-prefeito de Picos Eliseu Pereira Nunes e morreu vítima de um raio no dia 07 de dezembro de 1938.
“A história é bem inusitada, pois a personagem previa a própria morte e dizia frequentemente que ela estava se aproximando e que se daria em um momento trágico. Chegou até as minhas mãos o diário do último ano de vida de Enoe, e através do mesmo e de pesquisas escrevi o livro que baseou o filme”, comentou o cineasta.
A alegretense, Socorro Barros, é a atriz principal do filme, que conta com atores picoenses e de municípios da região. O enredo se passa no ano de 1938 e foi baseado no livro “Enoe: um anjo habitou entre nos” de autoria de Douglas Nunes também retrata a passagem da coluna Prestes por Picos.
Ainda de acordo com Douglas, Enoe é uma mártir picoense, pois ela fazia o bem para as pessoas que moravam em Picos, visitava leprosos e ia onde ninguém procurava chegar, sem distinção de raça e clero.