Pela proposta, salário dos deputados incorporaria parte do valor da verba.
<div align="justify">A Mesa Diretora da Câmara retirou de pauta da reunião da manhã desta quarta-feira (11) a proposta de acabar com a verba indenizatória, incorporando parte do valor ao salário dos deputados. De acordo com o segundo vice-presidente da Casa, ACM Neto (DEM-BA), a discussão não será feita “neste momento”.</div>
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<div align="justify">“Nós compreendemos de forma coletiva, sem individualizar, e a decisão foi de não tratar do assunto neste momento. Na reunião anterior, já decidimos pela publicação dos dados das notas fiscais da verba indenizatória, e isso vai acontecer. Não vamos alimentar a discussão neste momento sobre o fim da verba indenizatória”, disse ACM Neto.</div>
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<div align="justify">A assessoria do presidente Michel Temer (PMDB-SP) confirmou a retirada do item da pauta. Quando a Câmara decidiu detalhar os gastos com a verba indenizatória, Temer também já havia manifestado opinião contrária à discussão sobre o fim do benefício.</div>
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<div align="justify">A verba indenizatória é de R$ 15 mil e deve ser usada apenas para despesas relativas ao mandato. Para receber o dinheiro, o parlamentar tem que apresentar notas fiscais comprovando a despesa.</div>
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<div align="justify">A proposta que estava na pauta da Mesa era de acabar com o benefício e aumentar o salário dos parlamentares, que hoje é de R$ 16,5 mil. O salário seria equiparado ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje em R$ 24,5 mil. Um projeto em tramitação na Câmara aumenta o salário dos ministros do STF a R$ 25.725,00.</div>
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<div align="justify"><strong>Mudanças na corregedoria</strong></div>
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<div align="justify">ACM Neto apresentou na Mesa uma proposta para alterar algumas das regras de trabalho na Corregedoria, função pela qual também responde. A idéia de ACM é que os processos tenham prazo para conclusão. Ele deseja também aumentar as prerrogativas do órgão e que a Presidência da Casa possa solicitar informações pedidas a entes externos e não enviadas à corregedoria.</div>
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<div align="justify">O projeto, no entanto, não foi votado. ACM Neto garante que o projeto vai melhorar o trabalho de fiscalização de irregularidades cometidas por parlamentares. “Todas as lacunas percebidas no funcionamento são preenchidas nesta proposta”.</div>
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<p>G1 </p>
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