O levantamento realizado pela Folha mostra que nem mesmo os membros da Mesa Diretora da Casa escapam do erro. O piauiense Mão Santa (PMDB) é um deles.
<div align="justify">Reportagem do Jornal Folha de São Paulo, publicada ontem (12), mostra que de cada 10 funcionário dos gabinetes do Senado, oito são indicados políticos. De acordo com o jornal, a maioria são candidatos rejeitados nas urnas que, como consolo, são transformados em assessores parlamentares.</div>
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<div align="justify">O levantamento realizado pela Folha mostra que nem mesmo os membros da Mesa Diretora da Casa escapam do erro. O piauiense Mão Santa (PMDB) é um deles. A reportagem mostra que o peemedebista tem funcionários que recebem pelo Senado mas dão expediente fora de Brasília - embora não haja qualquer atividade da Mesa que não seja na capital federal, e isso vá contra a orientação da área jurídica do próprio Senado Federal.</div>
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<div align="justify">Senadores inflam gabinetes com seus afilhados políticos</div>
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<div align="justify">De cada 10 funcionários dos gabinetes do Senado, 8 são indicações políticas sem concurso público. Fazem parte desta legião ex-prefeitos, deputados e vereadores que não se reelegeram, candidatos derrotados e integrantes das máquinas partidárias. Rejeitados nas urnas, são transformados em assessores parlamentares.</div>
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<div align="justify">Os servidores comissionados (sem concurso público), muitos com perfil político, representam 83% dos funcionários lotados em gabinetes, aponta levantamento feito pela Folha com base em dados do Senado na internet. Eles são hoje a principal explicação para o inchaço na folha de pagamento.</div>
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<div align="justify">O aparelhamento inclui a Mesa Diretora, órgão que dirige a Casa. E inclui funcionários que dão expediente fora de Brasília, embora não haja qualquer atividade da Mesa que não seja na capital, e isso vá contra a orientação da área jurídica do próprio Senado Federal.</div>
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<div align="justify">Mão Santa emprega entre os assessores da Terceira Secretaria três ex-prefeitos aliados no Piauí. O senador admite que os aliados têm funções políticas -atuam com prefeitos e vereadores no Estado-, mas afirma que eles também vão a Brasília ocasionalmente.</div>
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