O indivíduo enterrado como indigente trata-se de Germano Cabral da Silva e ja dinha mandandos de prisão expedidos pela polícia do Ceará
<p align="justify">Dando continuidade às investigações do caso “quebra-cabeça” em Campo Grande do Piauí, o delegado Jorge Ferreira descobriu através do banco de dados da polícia e de uma tatuagem no braço, que o indivíduo enterrado como indigente trata-se de Germano Cabral da Silva.</p>
<p align="justify">Segundo o Delegado Regional, o mesmo já era procurado pela polícia, “É um assaltante de alta periculosidade, pertence a uma quadrilha interestadual, envolvido com vários roubos a bancos, casas lotéricas e residências e inclusive já tinha mandados de prisão expedidos pela região do Crato e Juazeiro no Ceará”, afirma.</p>
<p align="justify">Uma tatuagem de camundongo no braço foi fundamental na identificação do corpo;</p>
<p align="justify">Até o momento a família do assaltante não foi localizada e nem se manifestou, Germano morreu após uma perseguição policial em Campo Grande do Piauí, onde tentou roubar uma motocicleta. ”Agora vamos entrar em contato com as polícias do Ceará no sentido de localizar familiares para que possam resgatar ou não o corpo”, disse.</p>
<p align="justify">Inicialmente Germano foi identificado como Francisco Antonio de Sousa Arrais, no entanto, todos os dados com exceção da foto da carteira de identidade que portava, pertenciam a um cidadão do município de Alagoinha do Piauí, que ficou sabendo através de um amigo que seu nome estava sendo usado por um assaltante morto em Campo Grande.</p>
<p align="justify">O Delegado Regional Jorge Ferreira considera o caso elucidado, no entanto, ainda vê problema no tocante aos documentos usados pelo assaltante, “O verdadeiro Francisco Antonio disse que nunca perdeu sua identidade, nunca viajou para Brasília onde constava endereço no seu nome. Com a internet é fácil conseguir essas informações, o problema é saber como Germano conseguiu a cédula de identidade oficial”, acrescenta.</p>
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