Uma declaração no mínimo polêmica e que causou debate durante audiência pública sobre a questão da segurança realizada na cidade de Jaicós
<div align="justify">Uma declaração no mínimo polêmica e que causou debate durante audiência pública sobre a questão da segurança realizada na cidade de Jaicós na manhã de quarta-feira dia 19. O vereador, Francisco Lima Rodrigues, o Branco, cobrou mais ação da Polícia no combate ao crime e ao tráfico e durante sua explanação o vereador fez uma grave acusação dando conta que a polícia daquela cidade tinha conhecimento da entrada, consumo e distribuição de drogas na região de Jaicós, inclusive sabe os pontos para a distribuição desta droga, mas que nenhuma atitude é tomada.</div>
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<div align="justify">O deputado estadual Wilson Brandão (PSB) presente na audiência classificou as denuncias como sendo muito grave, deve ser investigada e que as declarações não podem ser ignoradas. Assustado também com a situação das condições de trabalho em que passam os policiais de Jaicós, se propôs em ajudar no que for preciso, quanto a falta de contingente policial, falta de equipamentos, viaturas deterioradas e delegacia sem estrutura.</div>
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<div align="justify">O delegado Rômulo de Carvalho Sousa rebateu as acusações do vereador afirmando que sabe tanto quanto a sociedade. Acrescentou que fica impossível trabalhar quando na verdade só possui três policiais para realizar o policiamento e atender quase 18 mil habitantes, um cartão de abastecimento no valor de R$ 500,00 para abastecer durante um mês, um veículo (quebrado há cinco meses) e uma moto, em uma delegacia sem telefone, sem escrivão e sem material de expediente.</div>
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<div align="justify">Apesar do caos, disse ainda que tem feito um trabalho sério, mesmo com todas as limitações, em especial a falta de estrutura. “Sou um policial preparado e tenho preparo intelectual para desempenhar a função de delegado em qualquer Delegacia do Piauí e combater tais problemas. Mas ficar difícil fazer um trabalho, pois não contamos com policiais em número suficiente para dar conta de todos os casos investigados, e os poucos agentes que existem também têm que lidar com falta de condições de trabalho”, disse.</div>
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