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DIVIDAS
Piauí entre os estados mais endividados
A linha foi criada em abril pelo governo para os Estados manterem seus programas de investimentos em meio ao cenário de queda da arrecadação.
Portal O Povo - 22/08/2009

<div align="justify"> <p>Nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s meses, o Governo Federal permitiu que os Estados aumentassem seu endividamento em R$ 6,64 bilh&otilde;es. Oito Estados - S&atilde;o Paulo, Mato Grosso, Par&aacute;, Piau&iacute;, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Roraima e Cear&aacute; e o Distrito Federal conseguiram renovar seus contratos dentro do Programa de Reestrutura&ccedil;&atilde;o e Ajuste Fiscal (PAF) para os pr&oacute;ximos tr&ecirc;s anos, incluindo uma margem mais elevada para tomar empr&eacute;stimos.</p> <p>A linha foi criada em abril pelo governo para os Estados manterem seus programas de investimentos em meio ao cen&aacute;rio de queda da arrecada&ccedil;&atilde;o. Alguns dos empr&eacute;stimos foram autorizados agora justamente para permitir que os Estados contratem o financiamento por meio de uma linha emergencial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) voltada para investimentos. Com R$ 4 bilh&otilde;es dispon&iacute;veis, a linha foi criada em abril pelo governo para os Estados manterem seus programas de investimentos em meio ao cen&aacute;rio de queda da arrecada&ccedil;&atilde;o.</p> </div> <div align="justify"> <p>Em menos de tr&ecirc;s meses, o BNDES j&aacute; liberou R$ 1,02 bilh&atilde;o para seis Estados e aprovou mais R$ 1,33 bilh&atilde;o para outros nove. Os recursos ser&atilde;o liberados em breve. Os Estados t&ecirc;m um ano de car&ecirc;ncia para come&ccedil;ar o pagar o empr&eacute;stimo e oito anos para quit&aacute;-lo. Mesmo assim, os Estados reclamam mais ajuda da Uni&atilde;o. Alegam que as desonera&ccedil;&otilde;es tribut&aacute;rias retiraram receitas para as despesas correntes e a linha do BNDES &eacute; s&oacute; destinada a gastos com investimentos.</p> <p>&quot;O importante n&atilde;o &eacute; o valor do aumento do endividamento, mas a rela&ccedil;&atilde;o entre a d&iacute;vida do Estado e sua receita l&iacute;quida&quot;, diz o secret&aacute;rio de Fazenda do Cear&aacute;, Mauro Filho. Segundo ele, a rela&ccedil;&atilde;o entre d&iacute;vida e receita l&iacute;quida real do Estado &eacute; de 0,57, o que lhe permitiria contratar at&eacute; R$ 9 bilh&otilde;es de novos empr&eacute;stimos. &quot;&Eacute; o Estado que teve o maior super&aacute;vit nominal do Pa&iacute;s, de R$ 900 milh&otilde;es&quot;, destaca. O super&aacute;vit nominal ocorre quando as receitas s&atilde;o suficientes para pagar as despesas e os encargos com juros da d&iacute;vida. Sem citar nomes, ele disse n&atilde;o entender como alguns Estados t&ecirc;m conseguido autoriza&ccedil;&atilde;o para novos empr&eacute;stimos se j&aacute; est&atilde;o com a rela&ccedil;&atilde;o entre d&iacute;vida e receita acima do limite exigido pelo Tesouro.</p> <p>Dp</p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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