A semana é tensa. E as farpas nunca estiveram tão afiadas. E o governador Wellington Dias está convocando uma reunião com os representa
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<p>Já foi dada a largada para a corrida a vaga ao Palácio do Karnak. Oficialmente, representantes dos partidos dizem que a próxima visita às urnas ainda está muito distante, mas os aspirantes à sucessão do governador Wellington Dias já se articulam para conquistar apoios. Na arena, vale todo tipo de aliança, inclusive entre desafetos.</p>
<p>Se o clima de amizade vai pairar sobre o Palácio do Karnak nos próximos dias, não se sabe com precisão. Mas, pode-se prever que ainda muita água vai rolar, nesse clima de Guerra Fria - disputas estratégicas e conflitos indiretos. Os protagonistas: o senador João Vicente Claudino (PTB), o secretário Antonio Neto (PT), o deputado Marcelo Castro (PMDB), e o vice-governador Wilson Martins (PSB) o que tem se mostrado mais determinado em ser candidato.</p>
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<p>Irritados, a base começa a se “bicar” e se exaltar. De mãos atadas o governador parece correr mais lento que os anseios da base , o que viabiliza ainda a oposição de Sílvio Mendes (PSDB). O certo é que a base aliada vive uma fase de barata tonta. As legendas que apóiam o governador seguem sem rumo certo. Todos concordam que é preciso superar as brigas dos últimos dias e seguir adiante. O que eles se perguntam é: como fazer isso? Seguir para onde? Não há consenso. Ninguém consegue avaliar com exatidão qual a melhor estratégia a ser seguida daqui para frente. Neste momento, mais do que nunca, indefinição é a palavra de ordem.</p>
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<p>Enquanto os partidos pensam no futuro, o PT finca os pés no presente. A legenda que muito se entusiasmou ao falar da possível candidatura de Antonio Neto para a sucessão agora só fala em fazer a gestão deslanchar. Todos, aliás, sem exceção, foram orientados a cuidar da suas pastas e focar na gestão estadual.</p>
<p>O fato é que a discussão da sucessão neste momento provoca um enfraquecimento do governo. Aliados do governador, de diferentes partidos, admitem que a cúpula do governo estadual não quer que o quadro eleitoral fique, desde já, definido porque isso pode causar um esvaziamento prematuro do governo.</p>
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<p>A semana é tensa. E as farpas nunca estiveram tão afiadas. E o governador Wellington Dias está convocando uma reunião com os representantes dos partidos da base aliada para buscar a unidade, evitando um racha, e tentar lançar um candidato único.</p>
<div><strong>Wallysson Bernardes</strong></div>
<div><strong>Editor-chefe do Jornal e Portal O Povo</strong></div>
<div><strong>Historiador formado, cursando pós-graduação</strong></div>
<div><strong>Acadêmico de Jornalismo e assessor de imprensa</strong></div>
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