ARTIGO
Eleições 2010: vale todo tipo de aliança, inclusive entre desafetos
A semana é tensa. E as farpas nunca estiveram tão afiadas. E o governador Wellington Dias está convocando uma reunião com os representa
Wallysson Bernardes - 10/10/2009

<div align="justify"> <p>J&aacute; foi dada a largada para a corrida a vaga ao Pal&aacute;cio do Karnak. Oficialmente, representantes dos partidos dizem que a pr&oacute;xima visita &agrave;s urnas ainda est&aacute; muito distante, mas os aspirantes &agrave; sucess&atilde;o do governador Wellington Dias j&aacute; se articulam para conquistar apoios. Na arena, vale todo tipo de alian&ccedil;a, inclusive entre desafetos.</p> <p>Se o clima de amizade vai pairar sobre o Pal&aacute;cio do Karnak nos pr&oacute;ximos dias, n&atilde;o se sabe com precis&atilde;o. Mas, pode-se prever que ainda muita &aacute;gua vai rolar, nesse clima de Guerra Fria - disputas estrat&eacute;gicas e conflitos indiretos. Os protagonistas: o senador Jo&atilde;o Vicente Claudino (PTB), o secret&aacute;rio Antonio Neto (PT), o deputado Marcelo Castro (PMDB), e o vice-governador Wilson Martins (PSB) o que tem se mostrado mais determinado em ser candidato.</p> </div> <div align="justify"> <p>Irritados, a base come&ccedil;a a se &ldquo;bicar&rdquo; e se exaltar. De m&atilde;os atadas o governador parece correr mais lento que os anseios da base , o que viabiliza ainda a oposi&ccedil;&atilde;o de S&iacute;lvio Mendes (PSDB). O certo &eacute; que a base aliada vive uma fase de barata tonta. As legendas que ap&oacute;iam o governador seguem sem rumo certo. Todos concordam que &eacute; preciso superar as brigas dos &uacute;ltimos dias e seguir adiante. O que eles se perguntam &eacute;: como fazer isso? Seguir para onde? N&atilde;o h&aacute; consenso. Ningu&eacute;m consegue avaliar com exatid&atilde;o qual a melhor estrat&eacute;gia a ser seguida daqui para frente. Neste momento, mais do que nunca, indefini&ccedil;&atilde;o &eacute; a palavra de ordem.</p> </div> <div align="justify"> <p>Enquanto os partidos pensam no futuro, o PT finca os p&eacute;s no presente. A legenda que muito se entusiasmou ao falar da poss&iacute;vel candidatura de Antonio Neto para a sucess&atilde;o agora s&oacute; fala em fazer a gest&atilde;o deslanchar. Todos, ali&aacute;s, sem exce&ccedil;&atilde;o, foram orientados a cuidar da suas pastas e focar na gest&atilde;o estadual.</p> <p>O fato &eacute; que a discuss&atilde;o da sucess&atilde;o neste momento provoca um enfraquecimento do governo. Aliados do governador, de diferentes partidos, admitem que a c&uacute;pula do governo estadual n&atilde;o quer que o quadro eleitoral fique, desde j&aacute;, definido porque isso pode causar um esvaziamento prematuro do governo.</p> </div> <div align="justify"> <p>A semana &eacute; tensa. E as farpas nunca estiveram t&atilde;o afiadas. &nbsp;E o governador Wellington Dias est&aacute; convocando uma reuni&atilde;o com os representantes dos partidos da base aliada para buscar a unidade, evitando um racha, e tentar lan&ccedil;ar um candidato &uacute;nico.</p> <div><strong>Wallysson Bernardes</strong></div> <div><strong>Editor-chefe do Jornal e Portal O Povo</strong></div> <div><strong>Historiador formado, cursando p&oacute;s-gradua&ccedil;&atilde;o</strong></div> <div><strong>Acad&ecirc;mico de Jornalismo e assessor de imprensa</strong></div> </div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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