O Juiz João Borges, informou que em declaração o menor assume a autoria dos disparos
<p align="justify">As investigações sobre a morte de Artur Lavôr continuam e até o momento quatros pessoas apontadas pela polícia como suspeitos tiveram a prisão temporária decretada pelo Juiz da 2° Vara de Execuções Penais, o Dr. João Borges. Dos quatro, dois já estão em liberdade, o segurança José Roberto, conhecido como “Pé de Anjo” e o senhor João Batista, esposo de Luzanira Nunes.</p>
<p align="justify">A prisão temporária de Luzanira Nunes foi prorrogada até segunda-feira (16), e a do seu filho está sendo discutida na Vara da Criança e do Adolescente se vai ser prorrogada ou não, o mesmo apresentou-se a polícia como autor dos disparos que matou Artur Henrique Lavôr e está internado no Complexo do menor.</p>
<p align="justify">O delegado Adolpho Henrique que está presidindo o inquérito acrescentou que as investigações continuam, a polícia está angariando algumas testemunhas que possam depor no distrito. “A autoria do crime ainda está sendo verificada, é possível que uma pessoa tenha puxado para si a responsabilidade ou que não seja essa pessoa o autor do crime”. E acrescenta que é preciso muito cuidado por que é normal em uma situação como essa, alguém que estava presente na cena assumir a culpa.</p>
<p align="justify">O Juiz João Borges informou que a soltura de José Roberto (Pé de Anjo) e João Batista se deu em virtude da falta de provas que justificassem o envolvimento dos dois com o crime, mas afirma que a partir do momento em que houver alguma ligação dos mesmos com o fato, poderão ser presos oportunamente. “Ficou provado até o momento que esses dois em questão não tinham participação no crime, e o Ministério Público pediu a revogação da prisão preventiva dos dois, permanecendo presos a mulher e o menor”.</p>
<p align="justify">O juiz ainda acrescentou que em declaração o menor assume a autoria dos disparos, “A polícia está trabalhando em cima disso para confrontar as declarações e chegar ao autor ou autores do crime”, pontua.</p>
<p align="justify"><strong>Entenda o caso:</strong></p>
<p align="justify">No dia 1º de novembro, Artur Henrique Aguiar de Lavôr foi morto com cinco disparos a queima-roupa no Bairro Aerolândia, em Picos. O assassinato ocorreu por volta das 13h, após uma ligação da senhora Luzanira Nunes de Almeida, mulher com quem Artur Lavôr mantinha um relacionamento de seis anos.</p>
<div align="justify">Artur não possuía nenhum antecedente criminal, era ex-baterista das bandas de rock Paranoid e Retrowius, morou 8 meses com o pai em Fortaleza depois de ter sofrido ameaça de morte do irmão e do filho de Luzanira, estava residindo em Picos desde agosto quando retornou do Ceará.</div>
Marcela Lavôr15/11/2009 -19:11:
A morte do Arthur não foi a primeira injustiça cometida e nem será a última, porém, injustiça maior é saber que cada dia que passa a "justiça" brasileira cometem mais erros. Dando prêmios de liberdade aos verdadeiros bandidos, enquanto mais uma vida foi interrompida. Acredito muito na justiça divina, sinto apenas uma sensação de impunidade dentro de mim já que em mais um caso a justiça não busca meios de cumprir com a verdade. Se o menor confessou o crime ele não o fez sozinho. QUEREMOS JUSTIÇA!
Maikel Lavôr13/11/2009 -16:01:
Que pena que estamos no Brasil, pois mais um fato de crueldade estamos vivenciando, sabemos que sempre quem perde é a família e a vítima, pois não adianta a polícia prender e a justiça um dia solta-los, as nossas leis teram que ser revistas e alteradas, pois sempre o cidadão é prejudicado, "A vida do rapaz acabou ele não terá mais chance de construir uma vida,namorar,casar,ter filhos e viver feliz com família, para ele acabou!!! Por que os criminosos sempre tem chance! Deus ajude-nos!!!!!!!!!!!