Instituições fazem levantamento sobre crianças e adolescentes no trabalho informal em Picos
O levantamento está sendo realizado pelo CREAS, Conselho Tutelar e secretaria de Ação Social.
<div align="justify">Com intuito de saber o número de crianças e adolescentes envolvidos em trabalho informal em Picos, o CREAS – Centro de Referência Especializada de Assistência Social, juntamente com o Conselho Tutelar e secretaria de Ação Social estão realizando pesquisas, a fim de que possa ser feito um levantamento de dados sobre o assunto na cidade.</div>
<p align="justify">A iniciativa surgiu a partir de um pedido da procuradoria do Trabalho para que fosse feito esse levantamento. Segundo Francisco Anacleto, coordenador do CREAS, foi realizado uma reunião com as instituições de linha de frente, sendo formadas comissões mistas, onde foi feita a distribuição de fichas aos membros participantes que se dirigiram ao centro de Picos, no sentido de realizar as pesquisas com as crianças e adolescentes envolvidos, além do proprietário do negócio.</p>
<div align="justify">A pesquisa está sendo realizada mediante questionário, onde deverão constar nome e endereço do menor. Anacleto afirma que o levantamento agora irá se estender aos bairros, para depois serem feitas as entrevistas nas residências dos responsáveis pelas crianças e adolescentes, para obter um diagnóstico completo da situação e, depois, entregar a justiça do trabalho para saber o que poderá ser feito.</div>
<p align="justify">De acordo com Anacleto, a maior dificuldade encontrada pelos profissionais responsáveis pela coleta de informações é a resistência encontrada por parte dos entrevistados, que muitas vezes mentem por medo de uma possível repreensão.</p>
<div align="justify">Ele ainda fala que o fato da cidade conter poucas indústrias, onde geralmente acopla muitos adolescentes aprendizes em estágios, tem gerado um acréscimo desse público no envolvimento com o trabalho informal, apesar de alguns comércios estarem adotando a medida.</div>
<p align="justify"> “Deveria ter uma participação maior dos empresários e comerciantes para que também possam contribuir junto ao ministério do trabalho, a secretaria de ação social e programas que trabalham na área, para que possa ajudar essas famílias para que seus filhos trabalhem de uma forma legal”, faz um apelo Anacleto.</p>
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