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Em Picos, bairros como Morada do Sol, Paroquial e São José registram pessoas residindo em locais de risco.
<div align="justify">A chuva é uma das maiores alegrias para quem vive na seca do nordeste. Mas com a chegada dela, os moradores de áreas de risco sentem-se ameaçados pela água e pelo vento, devido ao local sem instabilidade onde moram. Em Picos, bairros como Morada do Sol, Paroquial e São José contabilizam cerca de 2000 pessoas afetadas.</div>
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<div align="justify">Problemas como deslizamento de terras e alagamento são enfrentados sempre que a chuva aparece. Francisca Maria de Sousa (26) mora com o marido Fábio Ribeiro Leal (30) e os quatro filhos pequenos há quatro anos no bairro Morada do Sol. A residência não pode suportar nenhuma chuva sequer, pois a construção próxima a um penhasco tem telhas antigas e paredes em péssimo estado.</div>
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<div align="justify">“Quando chove molha absolutamente tudo. Eu tenho medo de que a casa desabe a qualquer hora em cima de minha família. Por isso eu coloco meus filhos embaixo da mesa e vejo se consigo controlar a inundação colocando baldes por onde a água entra”, relembra.</div>
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<div align="justify">Segundo o chefe da Defesa Civil, Francisco de Assis Batista Portela, conhecido por Cisim, o programa de habitação do Governo Federal, “Minha Casa, Minha Vida” está construindo 500 casas no bairro Morada do Sol, nas proximidades da estrada que liga Picos a Santana do Piauí. Parte dessas residências é destinada aos cidadãos que tiveram sua moradia interrompida pelos desastres da chuva.</div>
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<div align="justify">De acordo com Cisim, alguns moradores que sofrem com esse problema resistem a aceitar a nova habitação devido à distância do local onde está sendo construído. O promotor Marcelo Monteiro se comprometeu em emitir uma ordem judicial para afastar as famílias residentes em área de risco e garantir que as mesmas não retornem ao local afetado.</div>
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