Geral
S.O.S UESPI
UESPI: Campus de Picos é destaque no G1
A matéria divulgada é com relação a situação alarmante do campus, como a não conclusão da reforma e a falta de um local para acomodar os alunos.
Paulo Guilherme, do G1 - 22/03/2011

<div align="justify">Sem material b&aacute;sico para dar aulas como pincel, giz, lousa e apagador, os professores da Universidade Estadual do Piau&iacute; (Uespi) entraram em greve nesta segunda-feira (21), dia em que as aulas deveriam come&ccedil;ar. A paralisa&ccedil;&atilde;o, segundo o sindicato da categoria, ser&aacute; por uma semana at&eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de uma nova assembleia. A situa&ccedil;&atilde;o mais grave &eacute; no campus de Picos, a 330 km de Teresina, onde, al&eacute;m de material, falta sala de aula para os alunos estudarem. O pr&eacute;dio da universidade foi interditado ap&oacute;s problemas com uma reforma sob o risco de desabar.</div> <p align="justify">A universidade tem 17 mil alunos espalhados em 52 n&uacute;cleos pelo estado. A Uespi diz que j&aacute; conseguiu junto ao governo do Piau&iacute; a libera&ccedil;&atilde;o de R$ 77,5 mil para a compra do material de expediente, e garante ter condi&ccedil;&otilde;es para dar in&iacute;cio &agrave;s aulas.</p> <div align="justify">De acordo com o Sindicato dos Docentes da Uespi, a ades&atilde;o &agrave; paralisa&ccedil;&atilde;o &eacute; total em v&aacute;rios campus da universidade, nas cidades de Teresina, Picos, Parna&iacute;ba, Uni&atilde;o e Corrente. &ldquo;Queremos as condi&ccedil;&otilde;es m&iacute;nimas para entrar em sala de aula. N&atilde;o temos condi&ccedil;&otilde;es materiais&rdquo;, diz a professora de qu&iacute;mica Gra&ccedil;a Cir&iacute;aco, presidente do sindicato, por telefone, ao G1. Tem lugar em que o reitor mandou dividir a sala com paredes de gesso, e nem quadro negro tem. Faltam giz, lousa, grampo, e at&eacute; papel para imprimir a matricula.&rdquo;</div> <p align="justify">A pr&oacute;-reitora de ensino de gradua&ccedil;&atilde;o da Uespi, B&aacute;rbara Ol&iacute;mpia Ramos de Melo, disse ao G1 que o motivo da paralisa&ccedil;&atilde;o dos professores j&aacute; foi resolvido com a libera&ccedil;&atilde;o da verba extraordin&aacute;ria por parte do governo e que o calend&aacute;rio acad&ecirc;mico ser&aacute; mantido.</p> <div align="justify">A institui&ccedil;&atilde;o passa por uma s&eacute;rie de problemas de infraestrutura. Na cidade de Picos, os alunos n&atilde;o podem ter aulas porque o pr&eacute;dio est&aacute; interditado. Uma reforma mal feita para amplia&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;dio condenou toda a instala&ccedil;&atilde;o.</div> <p align="justify">&ldquo;Fizeram salas enormes no andar de cima sem colunas de sustenta&ccedil;&atilde;o. O teto amea&ccedil;a cair. Foi preciso interditar inclusive as salas da parte debaixo&rdquo;, diz o estudante de direito Aleksandro Lib&eacute;rio, um dos coordenadores do Diret&oacute;rio Central dos Estudantes. Segundo ele, a reforma come&ccedil;ada h&aacute; dois anos e deveria durar seis meses. &quot;Chegamos a ter aulas com o risco da estrutura cair. A diretora decidiu nos tirar de l&aacute; para ningu&eacute;m correr riscos.&quot;</p> <div align="justify">A obra foi embargada em outubro do ano passado. A reitoria alugou salas em escolas particulares para os alunos estudarem, mas por falta de pagamento, as salas foram retomadas. De acordo com a universidade, um pr&eacute;dio p&uacute;blico foi cedido para atender aos alunos, mas foi preciso adaptar as salas para receber e os alunos ficaram sem ter onde estudar.</div> <p align="justify">A situa&ccedil;&atilde;o &eacute; grave em Picos&rdquo;, reconhece a pr&oacute;-reitora da Uespi. &ldquo;O dinheiro que o governo liberou n&atilde;o &eacute; para infra-estrutura. H&aacute; dois anos come&ccedil;ou uma reforma no campus e tivemos alguns problemas. No ano passado pedimos vistoria do Conselho Regional de Arquitetura (Crea) e a obra foi condenada.&rdquo; De acordo com B&aacute;rbara Ol&iacute;mpia, a Uespi tem seis obras paradas porque as construtoras n&atilde;o cumpriram os prazos.</p> <div align="justify">Em Picos, a Uespi oferece os cursos de direito, administra&ccedil;&atilde;o, ci&ecirc;ncias cont&aacute;beis, agronomia, ci&ecirc;ncias biol&oacute;gicas, geologia, enfermagem, computa&ccedil;&atilde;o, educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, letras, pedagogia e jornalismo. Os alunos de Picos dever&atilde;o ser divididos em tr&ecirc;s turmas para estudarem em espa&ccedil;os alternativos, como uma pr&eacute;dio que n&atilde;o foi embargado no campus, uma escola estadual e um edif&iacute;cio do governo.</div> <p align="justify">Em nota publicada no site da Uespi, o reitor Carlos Alberto Pereira da Silva informa que &ldquo;a verba necess&aacute;ria para o in&iacute;cio das aulas foi repassada pelo governador do Estado Wilson Martins. E com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; infraestrutura dos campus, o reitor vem medindo esfor&ccedil;os junto ao Governo do Estado e atrav&eacute;s de emendas parlamentares dos deputados federais para a recupera&ccedil;&atilde;o e estrutura&ccedil;&atilde;o dos mesmos&rdquo;.</p> <div align="justify">G1</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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