Saúde
PARALISAÇÃO
Médicos paralisam atividades em março
Durante os dias de paralisação, serão atendidos somente os casos clínicos de urgência nos hospitais da rede pública do Estado.
Cristina Fontes - 08/02/2012

<div align="justify"> <p>Reivindicando reajuste salarial e melhorias das condi&ccedil;&otilde;es de trabalho, o Sindicato dos M&eacute;dicos do Piau&iacute; &ndash; SIMEPI decidiu nessa ter&ccedil;a-feira (07), durante assembleia geral, paralisar as atividades nos dias 05 a 09 de mar&ccedil;o, em todo o Estado. O diretor do sindicato em Picos, Jos&eacute; Arimat&eacute;ia, afirmou que durante esse per&iacute;odo ser&atilde;o atendidos somente os casos cl&iacute;nicos de urg&ecirc;ncia.</p> </div> <div align="justify"> <p>&ldquo;Aqui em Picos e todo o Estado agente vai atender s&oacute; os casos extremamente graves; casos de ambulat&oacute;rios n&atilde;o ser&atilde;o atendidos durante essa semana&rdquo;, informou o m&eacute;dico.</p> </div> <div align="justify"> <p>O m&eacute;dico ressalta que a escolha da data da paralisa&ccedil;&atilde;o foi estrat&eacute;gica, j&aacute; que durante o per&iacute;odo carnavalesco &eacute; costumeiro que os hospitais da rede p&uacute;blica recebem uma grande demanda de pacientes.</p> </div> <div align="justify"> <p>Entre as reinvindica&ccedil;&otilde;es da classe m&eacute;dica, est&aacute; o cumprimento do plano de cargos e sal&aacute;rios, implantado h&aacute; mais de tr&ecirc;s anos no Piau&iacute;; reajuste salarial e progress&atilde;o do plano de cargos e sal&aacute;rios a cada tri&ecirc;nio; insalubridade, al&eacute;m de melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho com mais investimentos na &aacute;rea da sa&uacute;de.</p> </div> <div align="justify"> <p>No &acirc;mbito de Picos, Jos&eacute; Arimat&eacute;ia acrescenta que a maior dificuldade se encontra nas condi&ccedil;&otilde;es de trabalho. &ldquo;A gente n&atilde;o encontra uma resposta de o porqu&ecirc; o Governo privilegia cidades menores do que Picos. H&aacute; um descontentamento dos m&eacute;dicos; por exemplo, cidades como Piripiri, Floriano, j&aacute; tem uma UTI funcionando, a gente tem uma urg&ecirc;ncia prec&aacute;ria, o Hospital Regional infelizmente n&atilde;o &eacute; para atender a demanda de 500 mil habitantes como &eacute; colocado&rdquo;, frisou.</p> </div> <div align="justify"> <p>O m&eacute;dico acrescentou ainda, que h&aacute; um d&eacute;ficit no n&uacute;mero de profissionais trabalhando no Hospital Regional Justino Luz (HRJL). &ldquo;O &uacute;ltimo concurso que teve foi imoral, ficaram distribuindo uma vaga para cada &aacute;rea, como se fosse resolver o problema; hoje a gente tem car&ecirc;ncia de ortopedista, cirurgi&atilde;o geral, m&eacute;dico intensivista para UTI, de cl&iacute;nicos&rdquo;, enfatizou.</p> </div> <div align="justify">Quanto &agrave;s mobiliza&ccedil;&otilde;es, o m&eacute;dico Jos&eacute; Arimat&eacute;ia informou que a partir da pr&oacute;xima semana come&ccedil;ar&aacute; a divulga&ccedil;&atilde;o com distribui&ccedil;&atilde;o de alguns outdoors, cartazes, al&eacute;m de uma manifesta&ccedil;&atilde;o que dever&aacute; ser realizada no HRJL, ainda com data a ser definida. O movimento de reivindica&ccedil;&atilde;o conta com a ades&atilde;o de 100% da classe m&eacute;dica do Estado.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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