Durante a semana erão realizados apenas os atendimentos de urgência e emergência.
<div align="justify">
<p>No último sábado (3), os médicos veículados ao município de Parnaíba e ao município de Picos aderiram à paralisação de cinco dias que tem início nesta segunda-feira (5) e segue até a próxima sexta-feira (9). A medida faz coro às reivindicações levantadas pelos médicos ligados à Secretaria de Saúde do Estado (SESAPI) e à Fundação Municipal de Saúde (FMS), em Teresina, que lutam por reajuste salarial e condições mais dignas de trabalho nos hospitais. </p>
</div>
<div align="justify">Assim como na capital e nos hospitais pertencentes Estado, nessas duas cidades, serão realizados apenas os atendimentos de urgência e emergência. Os atendimentos eletivos como cirurgias, exames, consultas ambulatoriais e atendimentos do Programa Saúde da Família (PSF) estarão suspensos.</div>
<div align="justify">
<p>O diretor Regional do Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI) em Parnaíba, Dr. Osvaldo Gomes, afirma que a mobilização dos médicos vinculados à Prefeitura daquela cidade é bastante expressiva e informa que uma manifestação em frente ao Hospital Regional Dirceu Arcoverde já está prevista. "Convocamos todos os nossos colegas a participarem desse movimento e obtivemos uma aceitação muito boa. Na terça-feira (6) iremos realizar uma manifestação em frente ao Hospital Dirceu Arcoverde".</p>
</div>
<div align="justify">
<p>Também em Picos, os médicos do município também demostraram seu apoio ao movimento organizado pelo Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI), Conselho Regional de Medicina (CFRM - PI) e Associação Piauiense de Medicina (ASPIMED). "Os nossos médicos ligados ao município já estão mobilizados e também decidiram participar do movimento de paralisação e nossa concentração será nesta quarta-feira (7), no período da tarde, em frente ao Hospital Regional Justino Luz", ressalta o diretor Regional do Sindicato em Picos, Dr. José Almeida. </p>
</div>
<div align="justify">
<p>Além da falta de estrutura dos hospitais nesses municípios, a categoria médica também reclama da carência de profissionais e da sobrecarga de trabalho.</p>
<p>Ascom</p>
</div>