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TRABALHO
América Latina e Caribe devem avançar nos direitos das trabalhadoras domésticas, alerta OIT
No Brasil, são citados a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas - filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) - e 38 sindicatos.
Agencia Brasil - 20/03/2012

<div align="justify"> <p>As trabalhadoras dom&eacute;sticas na Am&eacute;rica do Sul e no Caribe obtiveram v&aacute;rias conquistas nos &uacute;ltimos anos, mas h&aacute; dificuldades de organiza&ccedil;&atilde;o e garantias de seguran&ccedil;a durante as atividades, segundo a Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT). No relat&oacute;rio intitulado O Trabalho Dom&eacute;stico na Am&eacute;rica Latina e no Caribe, os especialistas advertem que na regi&atilde;o apenas o Uruguai &ldquo;oferece as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para a negocia&ccedil;&atilde;o coletiva&rdquo; dos profissionais dom&eacute;sticos.</p> <p>Os especialistas informam, no relat&oacute;rio, que os trabalhadores que atuam em atividades dom&eacute;sticas s&atilde;o, em geral, mulheres. Por essa raz&atilde;o, a refer&ecirc;ncia &eacute; feminina: trabalhadoras dom&eacute;sticas. No Uruguai, os trabalhadores dom&eacute;sticos se re&uacute;nem em duas entidades, que costumam ter for&ccedil;a nas negocia&ccedil;&otilde;es &ndash; o Sindicato &Uacute;nico de Trabalhadoras Dom&eacute;sticas e a Liga de Amas de Casa. No Brasil, s&atilde;o citados a Federa&ccedil;&atilde;o Nacional das Trabalhadoras Dom&eacute;sticas - filiada &agrave; Central &Uacute;nica dos Trabalhadores (CUT) - e 38 sindicatos.</p> </div> <div align="justify">O documento adverte que &ldquo;para as trabalhadoras dom&eacute;sticas, &eacute; dif&iacute;cil se organizar. Isso se deve principalmente &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de trabalho bastante particulares, tais como o isolamento em domic&iacute;lios privados, longas jornadas de trabalho e organiza&ccedil;&atilde;o sindical pouco fortalecida&rdquo;. De acordo com os especialistas, a maioria dos pa&iacute;ses precisa estabelecer prote&ccedil;&atilde;o legal para transformar alguns direitos trabalhistas em realidade para as dom&eacute;sticas.</div> <div align="justify"> <p>O estudo faz um detalhamento sobre o direito &agrave; licen&ccedil;a-maternidade na Am&eacute;rica do Sul e no Caribe. O Brasil &eacute; o pa&iacute;s que disp&otilde;e de licen&ccedil;a mais longa &ndash; at&eacute; seis meses e o mesmo per&iacute;odo de garantia no emprego. Em alguns pa&iacute;ses, as trabalhadoras dom&eacute;sticas n&atilde;o t&ecirc;m amparo legal durante o per&iacute;odo de amamenta&ccedil;&atilde;o, como Argentina, Equador, Col&ocirc;mbia e Costa Rica.</p> <p>H&aacute; pa&iacute;ses, como Honduras e Trinidad e Tobago, em que o per&iacute;odo de licen&ccedil;a maternidade varia de tr&ecirc;s meses a 13 semanas. E h&aacute; ainda os pa&iacute;ses em que o amparo legal &agrave;s trabalhadoras dom&eacute;sticas ocorre por meio de leis espec&iacute;ficas, n&atilde;o da legisla&ccedil;&atilde;o geral. H&aacute; situa&ccedil;&otilde;es que a estabilidade ap&oacute;s o nascimento do beb&ecirc; n&atilde;o &eacute; mencionada.</p> </div>
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