Política
ECONOMIA
Classe média brasileira chegará a 60% da população em 2018, diz Dilma nos Estados Unidos
Também destacou que em 2002 a dívida líquida brasileira sobre o Produto Interno Bruto (PIB) era 64% e agora está em 36,5%.
Agência Brasil - 10/04/2012

<div align="justify"> <p>A presidenta Dilma Rousseff reiterou ontem (9), em Washington, nos Estados Unidos, que a crise econ&ocirc;mica mundial imp&otilde;e a todos a busca pela supera&ccedil;&atilde;o de paradigmas e de novas oportunidades. No caso brasileiro, o crescimento da classe m&eacute;dia &eacute; o est&iacute;mulo para o pa&iacute;s manter os esfor&ccedil;os para o crescimento econ&ocirc;mico, disse a&nbsp;presidenta. Segundo ela, mais brasileiros ser&atilde;o inclu&iacute;dos neste nicho da sociedade, alcan&ccedil;ando 60% da popula&ccedil;&atilde;o em 2018.</p> <p>&ldquo;[A classe m&eacute;dia] &eacute; a chave para a for&ccedil;a e a capacidade de crescimento da economia em nosso pa&iacute;s&rdquo;, ratificou a presidenta, durante encontro com empres&aacute;rios norte-americanos e brasileiros, al&eacute;m de representantes de v&aacute;rias universidades. &ldquo;A crise econ&ocirc;mica internacional imp&otilde;e a n&oacute;s imensos desafios. Mas tem sido tamb&eacute;m a oportunidade para ultrapassar paradigmas.&rdquo;</p> </div> <div align="justify"> <p>Dilma lembrou que o Brasil tem se esfor&ccedil;ado, consolidando a supera&ccedil;&atilde;o de dificuldades econ&ocirc;micas em pilares s&oacute;lidos. Ela ressaltou que atualmente o Brasil tem reservas l&iacute;quidas acima de sua d&iacute;vida externa. Tamb&eacute;m destacou que em 2002 a d&iacute;vida l&iacute;quida brasileira sobre o Produto Interno Bruto (PIB) era 64% e agora est&aacute; em 36,5%.</p> <p>A presidenta disse ainda que os esfor&ccedil;os do governo s&atilde;o para dar mais transpar&ecirc;ncia aos gastos p&uacute;blicos e aplicar de maneira adequada os recursos federais. Segundo ela, essa disposi&ccedil;&atilde;o faz parte de uma op&ccedil;&atilde;o feita pelos setores p&uacute;blico e privado, assim como pela sociedade brasileira: &ldquo;&Eacute; importante que se destaque a iniciativa, que &eacute; do governo, dos empres&aacute;rios e do povo brasileiro&rdquo;.</p> </div> <div align="justify"> <p>Para Dilma, h&aacute; uma &ldquo;op&ccedil;&atilde;o clara&rdquo; no Brasil por estimular o crescimento econ&ocirc;mico com medidas de justi&ccedil;a social e mais democracia.&nbsp;&ldquo;Buscamos um mercado de consumo de massa que &eacute; uma forma de justi&ccedil;a social&rdquo;, disse, lembrando que as mudan&ccedil;as no Brasil refletem o que ocorre no mundo como um todo.</p> <p>Ao defender a participa&ccedil;&atilde;o da classe m&eacute;dia como for&ccedil;a motriz na economia, Dilma lembrou que processo semelhante ocorre na R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul, pa&iacute;ses que comp&otilde;em o bloco do Brics. Ela reiterou que os cinco pa&iacute;ses t&ecirc;m grandes extens&otilde;es territoriais e desafios comuns a perseguir, como a inser&ccedil;&atilde;o das classes marginalizadas, pobres e que t&ecirc;m fome.</p> </div> <div align="justify">A visita de dois dias da presidenta Dilma aos Estados Unidos acaba hoje (10). Ontem, ela esteve em Washington e hoje passa o dia em Boston, quando ir&aacute; &agrave;s universidades de Harvard e Massachusetts. Em ambas, a presidenta dever&aacute; apresentar as parcerias para o programa Ci&ecirc;ncia sem Fronteiras.</div>
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