Política
POLÍTICA
Contas sujas poderão participar das eleições deste ano, decide TSE
Para Toffoli, a apresentação das contas de campanha – independentemente de elas serem aprovadas ou não – é suficiente para deixar o candidato quite com a Justiça Eleitoral
Agência Brasil - 29/06/2012

<div align="justify"> <p>Os pol&iacute;ticos que tiveram contas de campanha rejeitadas pela Justi&ccedil;a poder&atilde;o participar das elei&ccedil;&otilde;es deste ano, segundo decidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite de hoje. Por maioria de 4 votos a 3, o tribunal desfez decis&atilde;o da pr&oacute;pria corte que impedia a candidatura dos chamados contas sujas.</p> </div> <div align="justify"> <p>O julgamento foi retomado com o voto vista do ministro Antonio Dias Toffoli, que desempatou o placar de 3 votos a 3. Para Toffoli, a apresenta&ccedil;&atilde;o das contas de campanha &ndash; independentemente de elas serem aprovadas ou n&atilde;o &ndash; &eacute; suficiente para deixar o candidato quite com a Justi&ccedil;a Eleitoral.</p> </div> <div align="justify"> <p>O ministro ressaltou, no entanto, que caso as contas sejam apresentadas sem documentos, &ldquo;de forma fajuta&rdquo;, a Justi&ccedil;a ir&aacute; desconsider&aacute;-las e o pol&iacute;tico ser&aacute; barrado. Durante a proclama&ccedil;&atilde;o do resultado, o ministro Henrique Neves fez quest&atilde;o de ressaltar que a decis&atilde;o diz respeito apenas a contas de campanha, e que os gestores p&uacute;blicos com a contabilidade reprovada por tribunal de contas continuam ineleg&iacute;veis, conforme determina a Lei da Ficha Limpa.</p> </div> <div align="justify"> <p>Os ministros analisaram um pedido do PT e de mais 17 partidos para que o TSE reavaliasse a decis&atilde;o de mar&ccedil;o deste ano que, por 4 votos a 3, passou a exigir a aprova&ccedil;&atilde;o das contas de campanha para liberar candidaturas. A decis&atilde;o tornou mais rigorosa a regra vigente at&eacute; ent&atilde;o &ndash; retomada esta noite &ndash; que pedia apenas a apresenta&ccedil;&atilde;o da contabilidade dos candidatos</p> </div> <div align="justify"> <p>A invers&atilde;o do placar foi poss&iacute;vel porque, de mar&ccedil;o para c&aacute;, a composi&ccedil;&atilde;o do TSE mudou, com a entrada dos ministros Antonio Dias Toffoli no lugar de Ricardo Lewandowski e do ministro Henrique Neves substituindo Marcelo Ribeiro.</p> <p>Toffoli seguiu a posi&ccedil;&atilde;o dos ministros Gilson Dipp, Henrique Neves e Arnaldo Versiani. Eles defenderam que o TSE havia extrapolado o que a lei exige ao cobrar a aprova&ccedil;&atilde;o das contas. Na outra vertente, estavam os ministros Nancy Andrighi C&aacute;rmen L&uacute;cia e Marco Aur&eacute;lio, para quem a inten&ccedil;&atilde;o da lei &eacute; moralizar a atua&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, mesmo que isso n&atilde;o estivesse escrito expressamente no texto.</p> </div>
Facebook
Publicidade