Polícia
SEGURANÇA
Índice de assassinatos de jovens no Piauí é o menor do país
O secretário estadual de Segurança disse que mesmo liderando o ranking negativo em relação ao Brasil, o Piauí está trabalhando para diminuir ainda mais este índice.
Cidade Verde - 18/07/2012

<div align="justify"> <p>O Piau&iacute; &eacute; o Estado com a menor taxa de assassinato de crian&ccedil;as e adolescentes do pa&iacute;s. O dado consta no Mapa da Viol&ecirc;ncia 2012 - Crian&ccedil;as e Adolescentes do Brasil, pesquisa que ser&aacute; lan&ccedil;ada nesta quarta-feira, 18.</p> <p>O estudo mostra que de 1980 para c&aacute; houve um aumento de 376% no n&uacute;mero de mortes de crian&ccedil;as e adolescentes no pa&iacute;s. No mesmo per&iacute;odo, entre 1980 e 2010, os homic&iacute;dios como um todo cresceram 259%.</p> </div> <div align="justify">O levantamento analisa as informa&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de sobre as causas das mortes de pessoas entre zero e 19 anos de idade.</div> <div align="justify">O ritmo de crescimento da morte entre jovens &eacute; constante. Em 30 anos, s&oacute; teve queda quatro vezes. Nos demais aumentou entre 0,7% e 30%.</div> <div align="justify"> <p>Um dado que chamou a aten&ccedil;&atilde;o do soci&oacute;logo J&uacute;lio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa, foi quanto os homic&iacute;dios de jovens representava no total de mortes. Em 1980, eles eram pouco mais de 11% dos casos de assassinato. J&aacute; em 2010, 43%.</p> <p>&quot;Os homic&iacute;dios de jovens continuam sendo o calcanhar de aquiles do governo. Esse aumento mostra que crian&ccedil;a e adolescente n&atilde;o s&atilde;o prioridade dos governos&quot;, disse. Entre os Estados em que houve maior aumento dos assassinatos de jovens est&atilde;o Alagoas, com uma taxa de 34,8 homic&iacute;dios por 100 mil habitantes, Esp&iacute;rito Santo (33,8) e Bahia (23,8). Os Estados que apresentaram as menores taxas foram Santa Catarina, (6,4), S&atilde;o Paulo (5,4) e Piau&iacute; (3,6).</p> </div> <div align="justify"> <p>Segundo Waiselfisz, v&aacute;rios fatores influenciam o aumento em determinadas regi&otilde;es. Um deles &eacute; a interioriza&ccedil;&atilde;o dos homic&iacute;dios. &quot;Antes, a maior parte dos crimes acontecia nos grandes centros. Agora, com a melhor distribui&ccedil;&atilde;o de renda, houve uma migra&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o e os governos n&atilde;o conseguiram implantar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para acompanhar essa mudan&ccedil;a&quot;, disse.</p> <p>Para Alba Zaluar, antrop&oacute;loga da Universidade Estadual do Rio, os dados devem ser analisados com &quot;cuidado&quot;, j&aacute; que entre 2002 e 2010 houve uma melhora na qualifica&ccedil;&atilde;o das estat&iacute;sticas sobre mortes. Ou seja, casos que antes constavam como &quot;outras viol&ecirc;ncias&quot; nos dados oficiais passaram a ser homic&iacute;dios. &quot;&Eacute; muito complicado falar do aumento de mortes por agress&atilde;o no Brasil como um todo&quot;, afirmou Zaluar.</p> </div> <div align="justify"> <p>Waiselfisz diz que a pesquisa aponta que os problemas existem e serve de alerta para governos tentarem reduzir o &iacute;ndice.</p> <p>Meta</p> </div> <div align="justify">O secret&aacute;rio estadual de Seguran&ccedil;a, Robert Rios, informou que mesmo liderando o ranking negativo em rela&ccedil;&atilde;o ao Brasil, o Estado do Piau&iacute; est&aacute; trabalhando para diminuir ainda mais este &iacute;ndice. &quot;Tamb&eacute;m em rela&ccedil;&atilde;o aos adultos temos o menor &iacute;ndice de assassinatos. Mas n&atilde;o queremos nos basear s&oacute; no Brasil ou no Nordeste, onde o &iacute;ndice &eacute; muito elevado. Vamos comparar com os pa&iacute;ses do primeiro mundo e busc&aacute;-los como objetivo&quot;, afirmou.</div>
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