Esporte
CAMPEÃ
Judoca medalha de ouro pretende montar projeto social em Teresina para revelar talentos
Sarah Menezes quer incentivar os mais jovens a praticar o esporte na capital piauiense.
Agência Brasil - 30/07/2012

<div align="justify"> <p>A judoca Sarah Menezes ainda n&atilde;o conseguiu dormir depois das vit&oacute;rias no &uacute;ltimo s&aacute;bado (28) em Londres. Aos 22 anos de idade, foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro dessa modalidade em Jogos Ol&iacute;mpicos.</p> <p>Al&eacute;m disso, quebrou um jejum de 20 anos desde a &uacute;ltima vez que o jud&ocirc; nacional subiu ao lugar mais alto do p&oacute;dio ol&iacute;mpico, o que aconteceu nas Olimp&iacute;adas de Barcelona, em 1992, com Rog&eacute;rio Sampaio.</p> </div> <div align="justify"> <p>A emo&ccedil;&atilde;o que impediu o sono da grande campe&atilde; ol&iacute;mpica, de 1,54 metro e 48 quilos, nascida em Teresina, tem motivos al&eacute;m da medalha. Ela disse que falou apenas rapidamente com os pais por telefone, depois da &uacute;ltima luta, mas prev&ecirc; que o feito &ldquo;vai mudar completamente&rdquo; sua vida e a de sua fam&iacute;lia.</p> <p>Sarah Menezes quer incentivar os mais jovens a praticar o esporte na capital piauiense. &ldquo;Pretendo, depois dessa medalha, montar um projeto social para que apare&ccedil;am novos talentos. Penso em ajudar as pessoas que estavam ao meu redor, no momento que mais precisei&rdquo;.</p> </div> <div align="justify"> <p>A judoca tamb&eacute;m fez um agradecimento especial ao seu t&eacute;cnico, Expedito Falc&atilde;o, um dos principais motivos para n&atilde;o ter deixado o Piau&iacute; pra treinar em outro centro. &ldquo;Quem sempre acreditou em mim foi meu treinador, Expedito. Ent&atilde;o, nunca sa&iacute; de Teresina porque sempre foi ele quem mais acreditou nesse sonho, e eu acabei sonhando com ele&rdquo;.</p> <p>Ela tamb&eacute;m destacou o trabalho psicol&oacute;gico feito desde os Jogos Ol&iacute;mpicos de Pequim, quando foi derrotada na primeira luta, com apenas 17 anos de idade. &ldquo;O que mais &eacute; preciso trabalhar nos atletas &eacute; a parte mental mesmo&rdquo;, disse.</p> </div> <div align="justify">Para os pr&oacute;ximos meses, a estudante de Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica, que teve que trancar a faculdade por conta dos treinamentos para os jogos, disse que n&atilde;o pensa em treinos e lutas. &ldquo;N&atilde;o quero saber de jud&ocirc; agora, n&atilde;o. Quero estudar, voltar pra faculdade e estudar ingl&ecirc;s. &Eacute; muito ruim viajar o mundo e n&atilde;o conseguir conversar&rdquo;.</div>
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