Segundo a professora Sorainy Mangueira, o ato é para mostrar ao povo de Picos porque a UESPI está em greve.
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<p>Munidos de faixas e cartazes, professores e estudantes da Universidade Estadual do Piauí- Campus de Picos- realizaram na manhã desta quinta-feira (30) uma manifestação de protesto. A concentração aconteceu em frente às escolas Marcos Parente e Vidal de Freitas, em seguida percorreram as principais ruas e avenidas. Durante o percurso, os participantes usaram frases de efeito como “Queremos salas de aula, queremos estudar”.</p>
<p>Segundo a professora Sorainy Mangueira, o ato é para mostrar ao povo de Picos porque a UESPI está em greve. “As aulas ainda não começaram porque não temos o mínimo de estrutura. Não temos salas de aula, a obra do Campus está embargada há quase três anos. Não dá mais para estudantes e professores universitários dividirem escolas com alunos secundaristas, são realidades diferentes”.<span> </span></p>
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<p>A professora ressaltou que a categoria está flexível quanto à negociação do reajuste salarial, mas não abre mão da desburocratização da reforma e lançamento do edital de licitação do novo prédio, prometido pelo governo do estado, em junho de 2011, quando visitou a UESPI. Segundo Sorainy Mangueira, os professores estão decididos a retomarem às aulas apenas quando o impasse da construção for resolvido.</p>
<p>Os professores da UESPI estão em greve, por tempo indeterminado, desde o último dia 08 e segundo a professora Sorainy Mangueira até o momento a categoria não recebeu sinalização de acordo por parte do governo do estado. Dentre as reivindicações dos docentes está a reforma do prédio, iniciada em 2009.</p>
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<div align="justify">Na quarta-feira (29), o Tribunal de Justiça decretou a ilegalidade da greve dos professores da Universidade Estadual do Piauí e, caso a decisão seja desobedecida, será aplicada multa diária de R$ 5 mil. A professora Sorainy Mangueira afirmou que <em><span>Sindicato dos docentes da UESPI (ADCESP) não foi informado oficialmente sobre a decisão da Justiça que “decreta” como “ilegal” a greve da categoria por ser a educação um direito básico.</span></em></div>