Aconteceu em Picos
MORADORES DE RUA
Cáritas Diocesana debate situação dos moradores de rua de Picos
Depois de traçar o perfil dos moradores de ruas, a Cáritas vai buscar apoio do poder público e da sociedade para desenvolver políticas públicas para a assistência a essas pessoas.
Maria Santana - 04/09/2012

<div align="justify"> <p>Com o tema: &ldquo;Um olhar voltado para a popula&ccedil;&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o de rua&rdquo; a C&aacute;ritas Diocesana de Picos realizou na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira, no Centro de treinamento Diocesano, um f&oacute;rum de discuss&atilde;o sobre pessoas que vivem nas ruas. O evento &eacute; resultado de um estudo, que tra&ccedil;a o perfil do povo que moram nas ruas da cidade, realizado em parceria com a Faculdade R.S&aacute;.</p> <p>De acordo com uma das coordenadoras do estudo, a assistente social Andrea Alice, o objetivo do f&oacute;rum &eacute; apresentar o trabalho de pesquisa realizado pela faculdade, al&eacute;m de buscar conscientizar a sociedade da urg&ecirc;ncia em desenvolver a&ccedil;&otilde;es que mudem e melhorem a qualidade de vida dessa gente t&atilde;o sofrida.</p> </div> <div align="justify"> <p>Segundo Andrea Alice durante seis meses professores e alunos analisaram o perfil de 27 moradores de ruas e de outras pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de moradores de ruas. &ldquo;Fomos procurados por o bispo diocesano, Dom Pl&iacute;nio, que se mostrou preocupado com a demanda de moradores que ficam em frente &agrave; Catedral de Nossa Senhora dos Rem&eacute;dios. Ele sugeriu uma parceria para conhecermos as necessidades dessas pessoas e, em seguida, buscarmos alternativas que amenizem o sofrimento delas&rdquo;.&nbsp;</p> <p>Andrea Alice disse que no perfil tra&ccedil;ado, constatou que a maioria dos moradores de ruas &eacute; homem, de 23 a 35 anos. Eles s&atilde;o semianalfabetos, vindos de estados como Maranh&atilde;o, Pernambuco e Cear&aacute;. &ldquo;S&atilde;o pessoas que apresentam alguma fratura na situa&ccedil;&atilde;o familiar e saem de casa em busca de uma nova vida. Fora de casa passam a viver como n&ocirc;mades, perambulando de um lado para outro da cidade e a noite se agrupam em alguns pontos da cidade&rdquo;.</p> </div> <div align="justify"> <p>A coordenadora informou que foi diagnosticado tamb&eacute;m que &eacute; grande o uso de drogas licitas e il&iacute;citas por parte dos moradores de ruas. &ldquo;Com a presen&ccedil;a constante de drogas como &aacute;lcool, maconha, crack e coca&iacute;na vamos buscar parceria com o Caps ad para a reabilita&ccedil;&atilde;o dos usu&aacute;rios e, assim, contribuir com o retorno deles &agrave; fam&iacute;lia. Nos depoimentos, eles falaram que querem voltar para casa, mas n&atilde;o conseguem&rdquo;.</p> <p>A volunt&aacute;ria da C&aacute;ritas Diocesana, Josina Ramos, disse que depois de tra&ccedil;ar o perfil dos moradores de ruas, a C&aacute;ritas vai buscar apoio do poder p&uacute;blico e da sociedade para desenvolver pol&iacute;ticas p&uacute;blicas voltadas para a assist&ecirc;ncia dos andarilhos. &ldquo;A gente se sente tocada com essa triste realidade. Nossa inten&ccedil;&atilde;o &eacute; elaborar um projeto de a&ccedil;&otilde;es que possam amenizar o sofrimento desses irm&atilde;os que vivem em situa&ccedil;&atilde;o sub-humana&rdquo;.</p> </div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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