De acordo com o juiz Geneci Benevides caso as coligações não cumpram o acordado estarão sujeitas a multa e retenção do veículo.
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<p>Representantes das coligações partidárias no município de Picos se reuniram na manhã desta sexta-feira (21) com o juiz eleitoral da 62ª Zona Eleitoral, Geneci Benevides, e com o promotor eleitoral Flávio Teixeira para discutiram sobre a propaganda volante no centro da cidade. A propaganda volante foi suspensa na última quarta-feira, por decisão da justiça, depois de constatar abusos cometidos por parte de alguns condutores de carros de som.</p>
<p>Durante a reunião, ficou acordado o número de veículos de propaganda que cada coligação pode usar nas ruas do centro da cidade. Segundo o juiz eleitoral Geneci Benevides a medida busca acabar o incômodo que a propaganda volante estava causando às pessoas. “Não podemos proibir a propaganda política por proibir, tendo em vista que é um direito dos partidos. O que queríamos mesmo era limitar a quantidade de veículos, principalmente no centro comercial de Picos e aqui delimitamos as ruas; caso esse abuso permaneça em outras áreas vamos tomar outras medidas”, ressaltou o juiz eleitoral. </p>
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<p>A partir de agora ficou combinado que cada coligação usará quatro veículos de som, sendo dois carros e duas bicicletas. A área delimitada compreende da rua São Sebastião até a altura da rua Olavo Bilac e rua Do Cantinho, praça Josino Ferreira até a rua São Benedito saindo na BR 316, Estrada de Santos (próximo ao Fórum), Av. Getúlio Vargas, ruas Santo Antônio, São José e São Francisco, fechando o quadrilátero na rua São Sebastião.</p>
<p>De acordo com o juiz Geneci Benevides caso as coligações não cumpram o acordado estarão sujeitas a multa, no valor de R$1.000, e retenção do veículo por dois dias e em caso de reincidência será excluído da propaganda eleitoral.</p>
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<p>O promotor Flávio Teixeira se mostrou cauteloso quanto o cumprimento do acordo pelos partidos políticos. “Não acredito que as coligações cumpram esse acordo. No início cumpriram o acordo anteriormente firmado, mas agora os representantes dizem que não podem controlar seus motoristas. Então, vamos partir para punições mais severas”.</p>
<p>Flávio Teixeira afirmou que a fiscalização feita pelo Ministério Público não é suficiente, mas foi enfático ao afirmar: “O Ministério Público, juntamente com a Justiça Eleitoral, vai ser mais rigoroso em questão de fiscalizar o volume do som das propagandas. E vamos pedir até a apreensão dos carros”.</p>
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<p>Para o representante do Ministério Público os representantes das coligações não assumiram um fato que todo mundo sabe, o abuso na propaganda sonora, mas mesmo assim concordaram em diminuir o número de veículos.</p>
<p>O representante da coligação “A mudança que o povo quer” que tem como candidato Kléber Eulálio (PMDB), o advogado Tiago Saunders, se mostrou satisfeito com o resultado da reunião. “Aqui encontramos uma forma de ajustar nossa propaganda sonora, causando menos danos à população da área do centro e transmitindo nossa mensagem, nossas propostas e números dos candidatos. Acredito que conseguiremos cumprir o acordo”.</p>
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<p>Mark Neiva, advogado da coligação “Unidos para fazer muito mais”, que tem como candidata Belê Medeiros (PSB), acredita que agora é possível controlar a propaganda volante. “Com a diminuição no número de carros e delimitação da área fica mais fácil para a gente acompanhar diretamente as propagandas. O acordo foi positivo para as coligações e para a sociedade em geral”.</p>
<p>Gleuton Portela (PRTB), chapa “Renova Picos” destacou que a representação foi em desfavor das coligações “A mudança que o povo quer” e “Unidos para fazer muito mais”. “Essa representação não foi contra o nosso partido. Doutor Gleuton não infligiu a Lei, pelo contrário estou fiscalizando a conduta dos outros candidatos. Acredito que temos que respeitar o sossego alheio, respeitar o direito de todos os cidadãos”.</p>
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