A secretária estadual de Trabalho e Empreendedorismo, Larissa Maia, disse que a equipe está conhecendo a realidade do município para iniciar a adequação do projeto de construção da primeira usina de tratamento e destinação final de lixo do estado do Piauí.

Larissa Maia destacou que a Legislação é rigorosa quanto à destinação final dos resíduos solos, por isso, foi firmado uma parceria entre governo estadual e prefeito para a construção da unidade piloto. “Essa usina, a primeira do estado, visa a destinação final dos resíduos solos, principalmente os domiciliares que é uma problemática visível aqui em Picos.”

De acordo com a secretária a construção da usina tem um grande diferencial, pois, além de fortalecer o cooperativismo, através da formação de associações favorecendo dignidade aos catadores de lixo, será trabalhado um projeto piloto para que a usina seja auto-sustentável, com geração de energia que poderá ser devolvida à comunidade.

Para o prefeito Kléber Eulálio, a coleta de lixo na cidade ainda não é a que deseja implantar no município, mas segundo ele é o que é possível no momento. “Estamos analisando a melhor forma para esse serviço, a prefeitura gasta muito com a limpeza pública, porém, o serviço ainda não é perfeito e para que tenhamos uma cidade limpa a população precisa colaborar”.

O gestor municipal informou que vai encaminhar à Câmara o Plano Municipal de Manuseio de Resíduos Solos, que será a base da implantação da usina. “Hoje visitamos dois terrenos, um deles fica próximo a BR 020. Esse terreno era destinado ao projeto do Aterro Sanitário, no entanto, o que vai ser construído lá agora é algo diferente, o primeiro do estado do Piauí. É algo moderno, onde numa área pequena será instalada uma usina que transformará o lixo em adubo e energia e a outra parte será incinerada. Não haverá montanha de lixo, mal cheiro, urubus. Será uma industria que terá como matéria prima o lixo”, enfatizou o prefeito Kléber Eulálio.

Segundo a secretária estadual de Trabalho e Empreendedorismo, Larissa Maia, a previsão é que, depois do processo burocrático, a usina esteja em funcionamento no prazo de um ano e três meses.