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Escritor Douglas Nunes lançará livro sobre jovem picoense
O livro está pronto para ser lançado por uma editora, segundo o escritor falta recurso financeiro para concretizar o lançamento.
Ilza Amorim - 28/03/2013

O escritor picoense Douglas Nunes, se prepara para lançar o livro intitulado de “Um Anjo Habitou em Nós”, o livre é fruto de vários anos de pesquisa sobre a vida de uma jovem que viveu em Picos na década de 1930. O livro traz um relato sobre a vida de Enoi Santos Nunes que morreu ainda muito jovem.

O escritor ressaltou que desde criança ouvia seu pai falar sobre essa jovem e que o desejo de escrever sobre ela nasceu os 12 anos de idade. Ele disse ainda que o pai da jovem Enoi era Eliseu Pereira Nunes, este foi prefeito de Picos na década de 30 e primo de seu pai. “Meu pai tinha alguns escritos sobre a jovem, mas não chegou a publicar, ele morreu antes, eu sempre pensei que poderia escrever sobre essa personagem”. Disse o escritor.

As pesquisas sobre Enoi Santos Nunes começaram em 2002, Nunes, algumas pessoas foram ouvidas entre elas, dona Santa Nunes (falecida). “Eu pesquisei, e encontrei o diário do último ano de vida de Enoi, que foi o ano de 1938, adquirindo esse diário eu complementei nas escritas do livro, e escrevi o livro. Escrever sobre Enoi é resgatar a história de Picos porque ela faz parte da história de Picos, o pai dela era prefeito foi na ocasião em que vieram as tropas da Coluna Prestes invadindo Picos e fez maior alvoroço na cidade e as tropas legalistas atrás para combater essas tropas, nessa ocasião Enoi tinha entre 10 e 11 anos. O livro já está pronto falta só publicação em uma gráfica”, cometa o escritor.

“Ela é uma Santa que temos na nossa cidade, ela viveu santamente, faz caridade, visitava os pobres, os leprosos que naquele tempo os eram separados da cidade, viviam distantes e ela os visitava dava banho nos leprosos, Enoi fazia o bem para essas pessoas e não queria nada em troca, ela entregava tudo a Deus. Ela previu o dia e como ela iria morrer. É um livro que faz chorar, eu às vezes estava escrevendo e muitas vezes vinham lagrimas nos olhos”. Fializou.

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