Os agentes fizeram manifestação na frente da penitenciária, com faixas e som, e já falam em uma paralisação dos serviços caso as reivindicações não sejam atendidas
<div align="justify">Os agentes da Penitenciária José de Deus Barros se reuniram na manhã desta segunda-feira, dia 19, em manifestação pela destituição do diretor Edson Edmar, a categoria quer também a retirada dos agentes da passarela, que segundo eles significa um desvio de atribuições. Depois de entregar documento com as reivindicações à Secretária de Justiça Cléia Maia em Teresina, o presídio recebeu hoje a visita do Superintendente de Justiça Mag Say-Say que veio ouvir os agentes e a administração sobre o impasse.</div>
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<div align="justify">Os agentes fizeram manifestação na frente da penitenciária, com faixas e som, e já falam em uma paralisação dos serviços caso as reivindicações não sejam atendidas. “Nós não temos nenhum problema de cunho pessoal com o diretor, estamos questionando ele como administrador, entendemos que o mesmo não tem mais condição de administrar essa penitenciária, pois já perdeu a autoridade e disciplina causando um desconforto para todos”, informou o Rogério Bezerra, Diretor Regional do SIMPOLJUSPI.</div>
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<div align="justify">Rogério ainda informou que caso a situação não se resolva hoje com a visita do superintendente, a categoria pretende levar o caso adiante, procurando o Ministério Público, a OAB e todas as instituições relativas para trazer de volta à penitenciária o clima de segurança e tranqüilidade.</div>
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<div align="justify">Durante as reivindicações a comissão dos agentes formada para dialogar com a secretaria de Justiça foi impedida de adentrar no presídio, no momento, o Chefe de Disciplina da penitenciária tentou dar uma ordem de prisão a um dos agentes, aumentando a revolta da categoria, já que o mesmo não é designado para esta função. “Isso aqui virou uma torre de Babel, todo mundo quer mandar e ninguém manda nada. Fomos escorraçados ao tentar entrar, uma demonstração da forma que essa administração trabalha, com intransigência e desrespeito ao servidor”, acrescentou Rogério.</div>