A maioria das denúncias contra estes advogados dizem respeito a serviço não prestado, porque recebeu honorário e não prestou o serviço ou por dinheiro recebido que não foi repassado ao cliente.
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<p>O Conselho de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional do Piauí (OAB-PI) está analisando denúncias contra 500 advogados. Estes profissionais serão levados ao Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem. Atualmente o Piauí possui cerca de 3,5 mil advogados atuando no mercado profissional.</p>
<p>A maioria das denúncias contra estes advogados dizem respeito a serviço não prestado, porque recebeu honorário e não prestou o serviço ou por dinheiro recebido que não foi repassado ao cliente. “Muitas destas denúncias também não têm fundamento. Tem muita denúncia que é futrica. Existem muitas denúncias que confundem as coisas, que fazem muita futrica. Por exemplo, misturam questões de ética com atos de indisciplina. Até abalroamento de trânsito são encaminhados a Comissão de Ética”, lamentou o secretário geral da OAB-PI, Sigifroi Moreno, em entrevista ao Jornal Diário do Povo.</p>
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<p>O secretário da Ordem frisou que o Piauí tem uma casta de bons advogados, em linhas gerais, apesar do alto número de denúncias no Conselho de Ética. “Os advogados daqui são bons, porque o Piauí tem boas faculdades e tem um ótimo desempenho no índice geral nos exames da Ordem. Existe um campo destacado de bons advogados piauienses”, assinalou.</p>
<p>Apesar disso, Sigifrói Moreno disse que o Tribunal de Ética vai fiscalizar e agir com todo rigor necessário, punindo os profissionais considerados anti-éticos ou com problemas de indisciplina. “Este número de 500 é considerado um número alto, mas também denota dois fatores, que a população não deixa seu direito ser violado e isso tem sido denunciado ao Tribunal de Ética”, adiantou.</p>
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<p>Segundo o secretário da OAB-PI, muitas denúncias não têm fundamento e não passam de futrica. Mas existe um grande número de denúncias tramitando no Conselho de Ética.</p>
<p>Os nomes dos acusados não podem ser divulgados, porque existe o sigilo na tramitação dos processos. A OAB-PI assegura que será feita uma fiscalização e um julgamento dentro do rigor necessário.</p>
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