No último mutirão, mais de 350 encarcerados foram colocados em liberdade. Antes do mutirão a população carcerária do Piauí era de 2 mil presos
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<p>O Mutirão Carcerário, organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) voltará a atuar no Piauí, no mês de fevereiro, colocando em liberdade os presos provisórios que ainda não foram julgados. Segundo levantamento, boa parte da população carcerária do Estado ainda não foi julgada e o excesso de prazo pode dar liberdade a mais de 400 indivíduos.</p>
<p>No último mutirão, mais de 350 encarcerados foram colocados em liberdade. Antes do mutirão a população carcerária do Piauí era de 2 mil presos, destes, cerca de 80 por cento são provisórios.</p>
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<p>Segundo o secretário de segurança Robert Rios, a grande maioria voltou a cometer crimes graves contra a sociedade. "Nós vamos capturar todos novamente", foi o que disse o secretário ontem, em reunião com a cúpula da segurança do Estado, no Quartel Geral da Polícia Militar. Estiveram presentes os comandante da PM, coronel Francisco Prado, o Delegado Geral James Guerra, bem como os comandantes dos batalhões militares da capital.</p>
<p>Na oportunidade, o secretário criticou severamente o poder judiciário, questionando porque os juízes demoram a julgar os processos dos presos provisórios fazendo com que o excesso de prazo permitisse que fossem colocados em liberdade. "O juiz é um servidor público como qualquer outro. A população não pode ficar a mercê de bandidos, São presos da mais alta periculosidade que estão sendo soltos, só no final do ano passado foram libertados 350 e toda semana dez são soltos", questionou.</p>
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<p>Para o secretário esses presos não passam muito tempo atrás das grades, depois de capturados pela polícia. "Pais de família são assassinados porque esses marginais que deviam estar presos são colocados em liberdade, se não fosse isso, a sociedade estaria tranquila. Esses homicídios, esses latrocínios estão retornando com a soltura desses bandidos, o assalto à casa do deputado Mainha (DEM) foi realizado por um desses presos soltos no último mutirão", critica Robert.</p>
<p>O comandante da PM, coronel Prado, disse que antes do mutirão o clima era de tranquilidade, e nas últimas semanas a criminalidade cresceu vertiginosamente. Diário do Povo</p>
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