Política
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Audiência do processo de pedido de cassação do mandato do Padre Walmir é remarcada para 7 de abril
A ação foi interposta pelos candidatos derrotados da coligação “Pra cuidar da nossa gente", liderada pelo então candidato Gil Marques (PP)
Daniela Meneses - 29/03/2017
Foto: Daniela Meneses
Padre Walmir e Edilson Carvalho

A audiência do processo que pede a cassação dos mandatos do prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT) e do vice, Edilson Alves de Carvalho (PTB) que estava marcada para acontecer na tarde desta terça-feira (28) foi remarcada pelo juiz da 62ª zona eleitoral, José Airton Medeiros de Sousa.

A audiência foi adiada para sexta-feira, 07 de abril. O advogado Maycon Luz, que coordenou a campanha política do atual prefeito de Picos, explica as razões da alteração da data.  Ele não integra a equipe que fará a defesa do Padre Walmir, mas tem acompanhado o processo.

“Tenho conversado com os advogados do Padre Walmir e segundo o que me foi repassado, um advogado do vice-prefeito, adoeceu, teve que se internar e não pode comparecer a audiência que estava prevista para esta terça-feira (28) e solicitou um pedido de adiamento, que foi prontamente atendido pelo juiz, tendo em vista a comprovação da veracidade dos fatos alegados, através de documentos”, explicou.  

(Maycom Luz coordenou a campanha da chapa vitoriosa)

Sobre as alegações dos denunciantes, Maycon afirma que este é um processo que tramita em segredo de justiça e não podem ser revelados, mas afirma que, de uma forma geral, trata-se de uma acusação de abuso de poder econômico. Ele comenta que não vê risco de perca de mandado do prefeito eleito.

“Eu vejo isso de forma muito tranquila, é natural as coligações, os candidatos que foram derrotados nas eleições, tentarem buscar reaver esse resultado em um ‘segundo round’, tentar reaver no ‘tapetão’ e para isso eles procuram a justiça. Isso não é só em Picos, quase todas as cidades do Brasil  existem processos em andamento. Então eu encaro isso de forma bem natural, todo processo, é óbvio que tem um risco, mas está tudo dentro da previsibilidade”, garante o advogado.

A representação foi protocolada na 62ª eleitoral, após o Padre Walmir tomar posse, em 09 de janeiro de 2017. A denúncia partiu da chapa derrotada, composta pela coligação “Pra cuidar da nossa gente”, formada pelos partidos do PP, PMB, PRP, PROS, PHS, Rede e PR, através do candidato vencido, Gil Marques de Medeiros (PP) e do então candidato a vice, Antônio Afonso Santos Guimarães (PMB).

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