Foto/ PM
Polícia civil do Estado do Goiás solicitou apoio do 4ª BPM

A cidade de Picos tem servido de esconderijo para foragidos do sistema prisional brasileiro e procurados pela Justiça. Prova disso é que vários mandados de prisão tem sido cumprindo pelas polícias civil e militar no município nos últimos meses. A prisão mais recente de um foragido aconteceu no bairro Junco por volta das 13h00min desta última segunda-feira (27).

De acordo com o Comandante do 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar), Tenente-coronel, Edwaldo Viana, o preso foi identificado como João Alves, de 51 anos, que é mais conhecido como “Marcos Cigano”, natural de Conceição do Piancó, Estado da Paraíba. O militar informou que “Cigano” é acusado do crime de latrocínio.  A prisão aconteceu em um posto de combustíveis.

“Após levantamento da P2 [Serviço de Inteligência], a VTR Delta foi acionada para abordar uma pick-up Saveiro Cross, 2015, de cor vermelha, no Posto Aliança situado no bairro Junco, pois havia fortes indícios que o condutor seria foragido da justiça por crime de latrocínio cometido no estado do Goiás. Após a abordagem,  a confirmação visual e com o mandado em mãos conduzimos o mesmo até a Central de Flagrantes para análise de documentos apresentados pelo acusado que se dizia ser outra pessoa, além do mandado de prisão em aberto o acusado  também responderá pelo crime de uso de documento falso”, informou Edwaldo Viana.  

Em um informe enviado para o 4º BPM a Delegacia de Polícia Civil de Goianira, Estado de Goiás, solicitou apoio na localização e captura de “Marco”. As informações repassadas pelas autoridades goianas davam conta de que o foragido “movimentava-se entre as cidades de Dom Expedito Lopes e Picos”. “O indivíduo pertence a uma comunidade cigana e segundo informantes, estaria na companhia de Rodolfo e outros ciganos. O mandado de prisão está publicado no CNJ/BNMP (homicídio qualificado). Segundo informações, os indiciados utilizam nomes falsos e disfarces, mudam constantemente suas apresentações, possuem documentos falsos e armas de fogo”, consta no informe enviado pela polícia civil do Goiás.