Foto/ Dia-a-dia Picos
Crime aconteceu na Rua Nova

O cabeleireiro, Antônio Carlos Lima, que é mais conhecido como “Pop Star”, passará por uma audiência de custódia nesta terça-feira (14). Ele foi preso após esfaquear um desafeto durante uma briga, na Rua Frei Ibiapina, popularmente como Rua Nova, na manhã de domingo (12). A vítima, Lúcio Felipe de Sousa, sofreu corte em várias partes do corpo e está internada no Hospital Regional Justino Luz.

“Quando a polícia militar chegou a vítima estava com um taco de sinuca nas mãos e ensanguentada dos pés a cabeça e uma faca no chão. A vítima está toda cortada de faca. O laudo caracteriza que as mão deles estão cortadas, tem uma facada no peito, um tendão da mão dele rompeu”, relatou o delegado plantonista da Central de Flagrantes da Polícia Civil de Picos, Rodrigo Morais.

Na delegacia “Pop Star” foi autuado em flagrante por lesão corporal de natureza grave. Mas o delegado responsável pelo flagrante, Rodrigo Morais, não representou pela prisão preventiva do acusado. Também não foi arbitrada uma fiança devido a pena para esse tipo de crime ultrapassar os quatro anos de prisão.

Embora tenha autuado o acusado por lesão corporal de natureza grave, o delegado, Rodrigo, reconhece que o Juiz e a Promotoria podem ter outro entendimento e configurar o crime como tentativa de homicídio.

“A princípio a gente não representou pela prisão preventiva dele porque entendeu que foi uma discussão. Tem testemunha que disse que houve uma discussão entre eles e a princípio a vítima foi quem provocou toda a confusão. Então não entendemos pela prisão preventiva dele o que também não vincula a Promotoria e Juiz que podem decretar a prisão preventiva independentemente de nossa representação”, explicou.

Segundo o delegado, acusado e vítima são vizinhos e a briga foi motivada por uma rixa antiga. “Nessa briga o Lúcio quebrou o para-brisa do carro de Carlos aí usou-se uma arma branca nessa briga e o Lúcio acabou sendo vitimado com algumas facadas. O que caracterizou a lesão corporal de natureza grave. A vítima não foi ouvida porque está no Hospital Regional e está impossibilitada de ser ouvida porque perdeu muito sangue e o inquérito foi dado andamento”, concluiu Rodrigo Morais.