A primeira fase do trabalho será a distribuição das sementes que acontece em outubro - 05/09/2008
<div align="justify">Uma parceria entre Governo do Piauí, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a empresa Brasil Ecodiesel, visando revitalizar a produção de mamona, vai permitir a distribuição de 15 mil quilos de sementes certificadas de mamona da Agência Nacional de Petróleo (ANP), oferecer assistência técnica e fazer a análise e correção de solo dos produtores que trabalham com a mamona no Semi-árido piauiense, nas regiões de Canto do Buriti e São Raimundo Nonato.</div>
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<div align="justify">A primeira fase do trabalho será a distribuição das sementes que acontece em outubro, o passo seguinte será um trabalho de análise, correção de solo, distribuição de fertilizantes e assistência técnica. “A iniciativa visa reanimar os produtores e retomar esse processo de avanço da produção no Piauí. As sementes serão compradas pela Embrapa e distribuídas pelo Emater com o apoio da Fetag e outras ONGs”, explica o coordenador da Câmara Técnica de Biodiesel no Piauí, Sérgio Vilela.</div>
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<div align="justify">Baseado na última safra, o número de famílias que trabalham com a mamona é de 620 em Canto do Buriti, na Fazenda Santa Clara, e mais 2 mil famílias na região de São Raimundo Nonato. No entanto, foi bem maior o numero de famílias que fizeram financiamento para investir no setor na última safra. “Em São Raimundo, por exemplo, tiraram empréstimo do Pronaf, 4 mil famílias. Dessas, duas mil não são agricultores e usaram o empréstimo em outras atividades, não plantaram a mamona”, explica o coordenador da Câmara Técnica destacando que a partir de agora a fiscalização será mais intensa.</div>
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<div align="justify">Segundo Vilela, a proposta é oferecer apoio para que a tecnologia recomendada pela Embrapa seja adotada efetivamente. “Isso nunca foi feito antes. Primeiro não havia sementes certificadas de mamona. Agora os produtores vão poder aplicar o pacote tecnológico completo. O total é de 15 mil toneladas de sementes que dá em torno de 90 mil reais.</div>
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<div align="justify">Atualmente, um dos problemas enfrentados no setor é que a mamona produzida em São Raimundo, segundo Sérgio Vilela, não é destinada somente para a produção de biodiesel, mas também para a indústria química, que paga melhor pelo produtor porque o produto final dela tem mais valor que o biodiesel. “A Brasil Ecodiesel, hoje, está pagando R$ 1 e eles estão pagando R$ 1,20. Por causa do preço uma grande parte da mamona está indo através de intermediários para a indústria química da Bahia. Eles compram na porta do produtor os sacos de mamona e levam para à Bahia”, explica.</div>
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<div align="justify">Segundo ele, a ANP comprou agora biodiesel a R$ 2,47, mas o produto é comercializado na bomba a R$ 2,10 graças ao incentivo do governo. “Ou seja, o governo está dando subsídio para o biodiesel chegar na bomba, porque não há como competir com o diesel comum. Então, ele está entrando com um subsídio para equalizar o preço do biodiesel”, explica Vilela.</div>
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<div align="justify"> Fonte: CCOM</div>
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