Geral
EDUCAÇÃO
PAR: começa formação de professores
Os 6.400 professores da região Nordeste farão cursos com 100 horas de duração, sendo 64 presenciais e 36 horas a distância
Ionice Lorenzoni - 08/09/2008

<p align="justify">Centenas de professores das redes estaduais de educa&ccedil;&atilde;o de 11 estados e de cerca de dois mil munic&iacute;pios de todos os estados da Federa&ccedil;&atilde;o iniciam na segunda quinzena deste m&ecirc;s, e em outubro, cursos de forma&ccedil;&atilde;o continuada. A forma&ccedil;&atilde;o e a certifica&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o feitas por universidades p&uacute;blicas e comunit&aacute;rias que integram a Rede Nacional de Forma&ccedil;&atilde;o Continuada de Professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, criada pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o em 2004.</p> <div align="justify">Essa etapa de qualifica&ccedil;&atilde;o de professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, em exerc&iacute;cio do magist&eacute;rio, atende parte dos projetos solicitados por estados e munic&iacute;pios nos planos de a&ccedil;&otilde;es articuladas (PAR), a&ccedil;&atilde;o que faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o (PDE), lan&ccedil;ado em abril de 2007. No final de agosto e no in&iacute;cio deste m&ecirc;s, o MEC fez duas chamadas para in&iacute;cio de cursos, mas para atender todos os pedidos de forma&ccedil;&atilde;o enviados nos planos, o minist&eacute;rio dever&aacute; fazer cerca de 20 chamadas at&eacute; julho de 2009.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Os professores municipais e estaduais far&atilde;o a forma&ccedil;&atilde;o em cursos semipresenciais que podem ser de aperfei&ccedil;oamento, atualiza&ccedil;&atilde;o ou extens&atilde;o, em uma destas &aacute;reas: matem&aacute;tica, alfabetiza&ccedil;&atilde;o e letramento, linguagem e letramento, ci&ecirc;ncias humanas e sociais, artes e educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica. O professor ter&aacute; prioridade para fazer a forma&ccedil;&atilde;o continuada na &aacute;rea em que trabalha. Mas se ele atua, por exemplo, nas s&eacute;ries iniciais e nas s&eacute;ries finais do ensino fundamental ou em mais de uma disciplina, o munic&iacute;pio ou o estado poder&aacute; inscrev&ecirc;-lo num curso e depois no outro.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Cada universidade integrante da rede tem autonomia para organizar seus cursos, mas eles devem ter carga hor&aacute;ria entre 40 horas e 150 horas e combinar educa&ccedil;&atilde;o presencial e a dist&acirc;ncia. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por exemplo, criou dois cursos para 6.400 professores dos nove estados da regi&atilde;o Nordeste. De acordo com Telma Ferraz, que coordena a forma&ccedil;&atilde;o pela UFPE, a universidade oferece os cursos de diversidade pessoal e ensino de linguagem, para professores dos anos iniciais do ensino fundamental; e literatura e produ&ccedil;&atilde;o de textos, para professores dos anos finais do ensino fundamental.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Os 6.400 professores da regi&atilde;o Nordeste far&atilde;o cursos com 100 horas de dura&ccedil;&atilde;o, sendo 64 presenciais e 36 horas a dist&acirc;ncia. As aulas come&ccedil;am em outubro deste ano e ser&atilde;o encerradas em junho de 2009, com a certifica&ccedil;&atilde;o. Telma explica que os professores far&atilde;o a forma&ccedil;&atilde;o em seus estados, em espa&ccedil;os e com infra-estrutura oferecidos pela secretaria estadual de educa&ccedil;&atilde;o ou pela Uni&atilde;o Nacional dos Dirigentes Municipais de Educa&ccedil;&atilde;o (Undime), que s&atilde;o parceiros do MEC e da UFPE na forma&ccedil;&atilde;o do PAR. Na avalia&ccedil;&atilde;o de Telma Ferraz, o n&uacute;mero de professores inscritos demonstra o interesse dos munic&iacute;pios em qualificar seus quadros. &ldquo;&Eacute; um sucesso&rdquo;, diz.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>Rede &mdash;</strong> A Rede Nacional de Forma&ccedil;&atilde;o Continuada de Professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica &eacute; formada por 19 institui&ccedil;&otilde;es de ensino superior p&uacute;blicas, federais e estaduais, e comunit&aacute;rias sem fins lucrativos, que t&ecirc;m centros de pesquisa e desenvolvimento da educa&ccedil;&atilde;o. O objetivo da rede, criada em 2004, &eacute; contribuir para melhorar a forma&ccedil;&atilde;o dos professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica p&uacute;blica.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Integram a rede, 13 universidades federais: de Minas Gerais (UFMG), Juiz de Fora (UFJF), Esp&iacute;rito Santo (Ufes), Pernambuco (UFPE), Rio Grande do Sul (UFRGS), Bras&iacute;lia (UnB), Rio Grande do Norte (UFRN), Amazonas (Ufam), Rio de Janeiro (UFRJ), Cear&aacute; (UFCE), Bahia (UFBA), Par&aacute; (UFPA) e do Paran&aacute; (UFPR); tr&ecirc;s estaduais: de Campinas (Unicamp), Ponta Grossa (UEPG), S&atilde;o Paulo (Unesp); e tr&ecirc;s comunit&aacute;rias: Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica (PUC) de Minas Gerais, PUC de S&atilde;o Paulo e Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos), do Rio Grande do Sul.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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