Ele comenta também sobre o pronunciamento da NUCEPE e o polêmico sistemas de contas implantado pela Universidade Estadual do Piauí
<div align="justify">O Vestibular da UESPI desse ano disponibilizou 4.370 vagas em 29 cursos de graduação em todo o Piauí, ao todo, 41.862 se inscreveram para concorrer as vagas ofertadas. Esse concurso contou com uma diferencial, já que 10% das vagas foram reservadas ao Sistema de Cotas que beneficia negros e estudantes de escolas públicas, o que equivale 438 vagas, 219 para alunos de escolas públicas e 219 para alunos de instituições públicas que se declarassem negros, no entanto, apenas 61 destas foram preenchidas, informou a assessoria de informação da UESPI.</div>
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<div align="justify">Em Picos 2.637 candidatos se inscreveram entre os dez cursos que o campus disponibilizou para o vestibular 2009. Com o resultado, os colégio públicos e particulares já comemoram as aprovações. Conversando com Machado, diretor do Colégio Machado de Assis, o mesmo considera o vestibular da UESPI o concurso mais disputado do Estado, que por ser específico atrai um grande número de candidatos.</div>
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<div align="justify">O diretor ainda comentou o êxito da sua escola, mesmo não tendo concluído a contabilidade dos aprovados, já garantiu pelo menos um aluno aprovado em cada curso do campus de Picos, entre eles Nayedson Batista Leite, 1° lugar no curso de administração, “Devo essa aprovação a um ano de muito esforço, estudo e a toda força dos meus pais e de Deus”, afirma Nayedson.</div>
<p align="justify">Sobre o pronunciamento da Nucepe, que informou à imprensa que 62% dos aprovados são oriundos da rede pública, o professor Machado rebate dizendo que essa informação é de interesse do Estado, ao qual o orgão pertence, mas lembrou que entre os inúmeros alunos que concluiram o esnino médio em escola pública, boa parte faz cursinho em escolas particulares, e outros tantos cursam o 3° ano em uma escola pública e outra particular ao mesmo tempo para que possam concorrer ao sitema de cotas do Prouni, assim, se inscrevem no vestibular como alunos de escola pública. “<span>É claro que existem aqueles que estudaram apenas em escola pública”, acrescentou.</span></p>
<p align="justify">Quanto ao sistema de cotas implantado no último vestibular da UESPI, o Professor Machado acredita que a melhor forma de corrigir as desigualdades seria melhorarando a qualidade do ensino público, e não através do sitema de cotas, “Ao fazer as divisões cotistas e não cotistas por si só já existe uma discriminação, e ainda existem os alunos que fizeram o ensino médio em escola pública e as vezes estão dois, três anos em um cursinho, e fazem o vestibular como cotistas o que os leva a ter vantagem sobre aqueles que realmente são alunos só de escola pública”, concluiu.</p>