Marcas no corpo, principalmente em regiões que não levantariam suspeitas, como os pés e áreas de pouca exposição, aliadas ao abuso sexual, exploração, pressões psicológicas têm silenciado crianças e adolescentes
<div align="justify">Casos de agressão continuam chocando a sociedade e roubando a infância de pequenas vítimas, agravados por problemas como fome, miséria, abandono, trabalho infantil e desrespeito aos direitos da criança e do adolescente, os casos de violência praticados contra menores de 18 anos ainda são mantidos na impunidade.</div>
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<div align="justify">Marcas no corpo, principalmente em regiões que não levantariam suspeitas, como os pés e áreas de pouca exposição, aliadas ao abuso sexual, exploração, pressões psicológicas têm silenciado crianças e adolescentes e provocado traumas para uma vida inteira. De acordo com os programas de combate a violência contra menores, a maioria dos agressores são pessoas próximas, e a maioria das vítimas têm entre 4 e 10 anos de idade.</div>
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<div align="justify">Com a implantação do estatuto da criança e do adolescente – ECA, o número de denúncias aumentou, no entanto, muitos casos continuam no anonimato. Para melhorar esses índices, o estatuto requer no artigo 13 e 245 da lei 8.069/90 que funcionários de creches públicas ou particulares, escolas, orfanatos e outras entidades conveniadas ao poder público notifiquem os casos de violência aos Conselhos Tutelares além de disponibilizarem cartazes nos seus estabelecimentos com o que determina a lei.</div>
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<div align="justify">De acordo com psicóloga Jaíra Pacheco inúmeras características denunciam se a criança sofre algum tipo de abuso. Os professores devem prestar atenção se a criança é retraída, não se inclui entre os coleguinhas e se na presença de adultos começam a agir de forma diferente baixando a cabeça, por exemplo. </div>
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<div align="justify">Ela alerta ainda, os professores, para observarem o comportamento durante as aulas e intervalos, horários onde costumam interagir. E como dica, levar essa criança até o acompanhamento psicológico da escola ou de outro serviço.</div>
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<div align="justify">“A anamnese (núcleo da relação médico-paciente), testes psicológicos, desenho e pinturas ajudam na identificação entregando os sentimentos e relatos que as crianças não contam. Algumas crianças por passarem ao menos um turno do dia em alguma ocupação, chegam nas escolas cansadas, daí vem a falta de concentração e baixos rendimentos também podendo indicar exploração do trabalho infantil. Sempre lembrando que após observado deve ser analisado para a confirmação da exploração”,acrescentou.</div>
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<div align="justify">Segundo o Dr. Flávio Teixeira de Abreu Júnior da 2° Promotoria da Justiça de Picos, “O Estatuto prevê medidas administrativas para pessoas que lidam com as crianças, que têm notícias desses maus tratos e não informam, é o artigo 245 do Estatuto que da base para essa sanção administrativa”, informou.</div>
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