A Justiça Federal acolheu o pedido do MPF e concedeu liminar determinando que a Universidade Federal do Piauí paralise as obras de remoção dos equipamentos e desativação dos serviços do Hospital Universitário
<p align="justify">O Ministério Público Federal, através do procurador da República Carlos Wagner Barbosa Guimarães, ajuizou ação cautelar, com pedido de liminar, a fim de impedir a desativação e remoção dos equipamentos do setor de gastroenterologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí, necessários ao atendimento dos pacientes portadores de doenças crônicas do trato intestinal.</p>
<div align="justify">A Justiça Federal acolheu o pedido do MPF e concedeu liminar determinando que a Universidade Federal do Piauí paralise as obras de remoção dos equipamentos e desativação dos serviços do Hospital Universitário (HU), especialmente aqueles necessários ao atendimento dos pacientes com doenças crônicas do trato intestinal, até que haja uma solução definitiva para o atendimento desses pacientes durante o processo de reforma do Hospital.</div>
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<div align="justify">O médico José Miguel Parente, supervisor da Residência Médica em Gastroenterologia do Hospital Universitário fez representação ao Ministério Público Federal no Piauí alertando que o fechamento repentino dos serviços de gastroenterologia do HU acarretará em grave prejuízo à população teresinense e ocasionará o caos no serviço de saúde do Estado. Isso porque, de acordo com o médico, no Estado, somente o HU presta serviços específicos no tratamento de doenças inflamatórias do trato intestinal na área pública.</div>
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<div align="justify">Na ação ajuizada, o MPF pediu que fossem ouvidos o reitor da Universidade Federal do Piauí, Luís Santos Júnior, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Orlando, e o médico representante, José Miguel Parente, com o objetivo de buscar uma solução que garanta a continuidade do atendimento desses pacientes.</div>
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<p>“O que o MPF quer é garantir o direito à saúde desses pacientes resguardando as suas vidas. Nos documentos apresentados pelo médico José Miguel ficou demonstrado que ele tentou obter um acordo com a reitoria da Universidade para a manutenção do serviço de gastroenterologia, inclusive com a apresentação de um plano de contingência”, declarou Carlos Wagner.</p>
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<p>Assessoria</p>
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