O empresário Aliomar Cipriano, acompanhou a família até a delegacia e revelou informações
<p align="justify">A polícia civil deu início às investigações sobre a morte do agente penitenciário José Genésio, 44 anos, que foi assassinado na última quinta-feira (10) no povoado Tamboril, localizado entre as cidades de Sussuapara e Bocaina. Na manhã desta segunda-feira (14) o Delegado Regional Jorge Ferreira ouviu a viúva Da Paz, com quem José Genésio era casado e tinha três filhos nas idades de 17, 19 e 20 anos.</p>
<p align="justify"><strong>Revenda de Motos:</strong></p>
<p align="justify">O empresário Aliomar Cipriano, conhecido como Pena acompanhou a família até a delegacia e revelou informações sobre a morte do agente, assim como os seus últimos dias em vida. Pena e Genésio, além de amigos, mantinham uma sociedade com revenda de motos usadas na região e haviam se visto pela última vez na quarta-feira. “Nós tínhamos uma amizade fortíssima, e ele nunca comentou que teria problema com envolvimento de bandidos [...] na terça-feira nós estivemos na minha loja, conversando como estava os negócios, o comércio, a venda e recebimento das motos e ele comunicou que estava tudo normal, que estava só aguardando fechar todos os compromissos para prestar conta com a gente”, afirma.</p>
<p align="justify"><strong>Últimos dias em vida:</strong></p>
<p align="justify">O sócio também informou que na quarta-feira esteve com o José Genésio e o mesmo não teria falado em problemas, ameaças ou conflito, “Inclusive eu cheguei a perguntar inúmeras vezes Zé tem algum compromisso do qual você não está conseguindo cumprir, por que pra trabalhar com a gente tem que ser o peso da balança normal, e ele simplesmente respondeu que não, todos os compromissos que ele tinha de débito estavam normalizados”, acrescenta.</p>
<p align="justify"><strong>Envolvimento com criminalidade:</strong></p>
<p align="justify">Quanto aos rumores que surgiram sobre o envolvimento da vítima com pessoas de conduta ilícita, o sócio foi enfático, “Não vou dizer que ele não tinha o conhecimento com essas pessoas, amizade não. Até vocês como jornalistas devem ter o conhecimento com essas pessoas que convivem do dia a dia de trabalho, e saber quem é ladrão, quem é bandido e quem é empresário, mas de já afirmo que envolvimento com bandido ele não tinha, mas um certo tipo de conhecimento ele tinha”, disse.</p>
<p align="justify"><strong>Detalhes sobre a morte:</strong></p>
<p align="justify">E ainda detalhou que no dia da morte José Genésio foi sozinho até o local, e não acompanhado. Que havia recebido inúmeras ligações na sua residência e que no dia da morte recebeu uma ligação no orelhão, “A pessoa que atendeu o telefone disse que quem falou foi uma mulher pedindo pra falar com ele, e eu acho que não foi bem assim, essa mulher caso tenha ligado de fato, foi uma coincidência”, acrescenta. Pena informou que Genésio tinha negócios com pessoas de São Paulo e Fortaleza, e que recentemente estaria indo para São Paulo para tratar tanto da revenda de motos, quanto da venda de produtos como queijo e doce de buriti, que utilizava como complemento salarial.</p>
<p align="justify">José Genésio foi atingido com 21 tiros, a família encontra-se abatida aguardando a resolução do caso. “Eu acredito que a polícia vai encontrar dificuldades para chegar ao assassino”. Sobre as suspeitas o empresário preferiu não se pronunciar, “A partir do momento que a gente citar o nome de uma pessoa eu estaria me comprometendo em provar, como a polícia também tem essa obrigação, a partir do momento que ela citar o nome dessa pessoa ela vai ter que ter a responsabilidade de arcar e provar que realmente foi, por isso não vou citar nomes, existem pequenos argumentos que poderá citar o nome de alguém, mas não é prova concreta”, pontua.</p>
<p align="justify"><a class="linkvermelho" href="http://www.portalopovo.com.br/noticia_detalhe.php?id=3050">Polícia Civil acredita em execução ou acerto de contas para a morte do agente penitenciário</a></p>