Para o delegado Jorge Ferreira, a quebra de sigilo do telefone fixo da vítima, já que ele não usava celular, é de suma importância
<div align="justify">O delegado regional de Picos, Jorge Ferreira, presidente do inquérito instaurado para apurar a execução do agente penitenciário José Genésio Leal, fato ocorrido no dia 10, último, no povoado Angico, entre os municípios de Bocaina e Sussuapara, confirmou, ontem, que irá solicitar à Justiça a quebra de sigilo telefônico da vítima, como também de um telefone público localizado em Bocaina, onde ele recebeu a última ligação marcando o encontro, onde em seguida foi morto. </div>
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<p>Segundo o delegado Jorge Ferreira, ao receber a designação do delegado geral James Guerra para presidir o inquérito, ele manteve contatos com o sargento José Erivan, que responde pela delegacia de Sussuapara, para receber os autos e continuar com as investigações. Ele confirmou que várias pessoas, dentre elas familiares,já foram ouvidas a respeito do delito, pois a polícia quer saber se o mesmo vinha recebendo ameaças de morte. Um sócio da vítima, cujo nome não foi revelado, se apresentou ao delegado e contou o que sabia sobre José Genésio, mas a verdade é que a polícia ainda não dispõe de nenhuma pista concreta para identificar os autores do crime.</p>
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<div align="justify">Para o delegado Jorge Ferreira, a quebra de sigilo do telefone fixo da vítima, já que ele não usava celular, é de suma importância para a continuidade das investigações. Com o rastreamento das últimas ligações, a polícia poderá conseguir subsídios para levá-la a autoria do delito.</div>
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<div align="justify">Segundo ele, muitos comentários já surgiram à respeito do crime, mas garante que não pode se embasar em comentários para elucidar o delito, muito embora não possa descartar nenhuma informação. Sobre possíveis atos ilegais cometidos pela vítima, ele não pode falar, pois precisa de que alguém coloque no papel, ou seja, fale sobre os fatos e apresente provas.</div>
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<p><strong>CRIME -</strong> O agente José Genésio estava em bar em Bocaina conversando com amigos quando uma pessoa, ainda não identificada, ligou para um telefone público localizado nas proximidades e o chamou, oportunidade em que os dois conversaram e momentos depois ele se despediu dos amigos e foi ao encontrou que havia marcado. Lá chegando, foi executado com mais de 18 tiros.</p>
<p>O seu corpo foi removido para o Instituto de Medicina Legal - IML, em Teresina, onde foi examinado. Lá foram retirados 12 projetis de calibres diferente, o que leva a polícia a acreditar que os autores do crime usaram três armas.</p>
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<div align="justify">Diário do Povo </div>
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