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Quatro em cada cinco habitantes da América Latina vivem em cidades, diz ONU
E isso tem criado muitos problemas dentro das cidades, com informalidade na moradia e no emprego”, afirma Alan Gilbert, um dos autores do estudo.
Da redação - 25/03/2010

<p align="justify">Rio de Janeiro - A Am&eacute;rica Latina tem 471 milh&otilde;es de pessoas vivendo em cidades, ou seja, 79% do total de sua popula&ccedil;&atilde;o, o que a coloca como a regi&atilde;o mais urbanizada do planeta. Em 1950, a propor&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o urbana era de apenas 41%. Os dados foram divulgados hoje (25) pelo estudo Estado das Cidades da Am&eacute;rica Latina e do Caribe, realizado pela Ag&ecirc;ncia para Habita&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU-Habitat).</p> <p align="justify">Segundo o estudo, o processo de urbaniza&ccedil;&atilde;o da Am&eacute;rica Latina pode ser considerado exitoso, j&aacute; que trouxe riqueza, aumento da expectativa de vida e acesso a servi&ccedil;os p&uacute;blicos b&aacute;sicos para muitas pessoas. De acordo com a ONU-Habitat, &eacute; nas cidades que se concentra a maior parte da riqueza.</p> <p align="justify">Mas, por outro lado, o processo de urbaniza&ccedil;&atilde;o latino-americano tamb&eacute;m se deu de forma muito desigual, isto &eacute;, com grandes diferen&ccedil;as entre ricos e pobres. A Am&eacute;rica Latina &eacute; considerada, pelo estudo, a mais desigual do mundo e tem cerca de um quarto da popula&ccedil;&atilde;o de suas cidades vivendo em favelas ou assentamentos prec&aacute;rios.</p> <p align="justify">&ldquo;A Am&eacute;rica Latina &eacute;, em geral, muito desigual. E isso tem criado muitos problemas dentro das cidades, com informalidade na moradia e no emprego&rdquo;, afirma Alan Gilbert, um dos autores do estudo.</p> <p align="justify">Segundo a coordenadora do escrit&oacute;rio da ONU-Habitat para a Am&eacute;rica Latina, Cec&iacute;lia Martinez, o estudo tamb&eacute;m traz algumas recomenda&ccedil;&otilde;es aos governos, como revitalizar &aacute;reas degradadas para aproveitar melhor os espa&ccedil;os da cidades, evitar o crescimento desordenado nas periferias e trabalhar a quest&atilde;o da sustentabilidade ambiental desses espa&ccedil;os.</p> <p align="justify">&ldquo;As cidades podem ser muito positivas e elas t&ecirc;m solu&ccedil;&atilde;o. Isso depende muito das decis&otilde;es pol&iacute;ticas que os prefeitos e governadores tomem sobre suas pr&oacute;prias regi&otilde;es e pr&oacute;prias cidades. Em dez anos, se pode melhorar ou piorar muito as cidades&rdquo;, disse Mart&iacute;nez.</p> <div align="justify">Vitor Abdala</div> <div align="justify">Fonte: Agencia Brasil</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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