Munidos de cartazes e faixas, os alunos em passeata, marcharam pela cidade na tentativa de sensibilizar as autoridades competentes para que a situação do campus seja resolvida.
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<div align="justify">Vestindo camisas pretas, com apitos e nariz de palhaço, os alunos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus de Picos, foram às ruas na tarde da última quarta-feira, 24, para protestar contra o caos, segundo eles, vivido na instituição.</div>
<p align="justify">Entre as pautas reivindicadas esteve a questão da ampliação do prédio da Uespi, no bairro Junco, que está a um ano em reforma e, que se encontra atualmente parada, motivo pelo qual foi adiado o início do ano acadêmico em Picos, além de estrutura, como rampas de acesso a pessoas portadoras de necessidades especiais e um acervo atualizado para a biblioteca.</p>
<div align="justify">A manifestação que teve como ponto de partida a Praça Félix Pacheco, contou com a presença de vários universitários dos mais diversos cursos, além de estudantes da Universidade Federal que se solidarizaram com o caso. Munidos de cartazes e faixas, os alunos em passeata, marcharam pela cidade na tentativa de sensibilizar as autoridades competentes para que a situação do campus seja resolvida.</div>
<p align="justify">Percorrendo a Avenida Getúlio Vargas, sempre motivados e em coro, onde a frase principal era “queremos estudar”, os universitários em parada, fizeram um cordão de oração em frente à Igrejinha Coração de Jesus, dando sequência ao movimento rumo ao Fórum de Picos, onde pediram ajuda a promotoria para que investigasse a construtora responsável pela obra do prédio.</p>
<div align="justify">Entre outros problemas citados pelos alunos presentes na manifestação, está à questão dos três cursos reprovados pelo MEC. “A Uespi está sem condições mínimas de funcionamento, os cursos de Letras, Biologia e Educação Física não foram reconhecidos pelo MEC este ano, então as turmas que estão se formando, estão correndo o risco de não receber diploma”, declara Monise Moura, estudante do 10º período de direito da Uespi.</div>
<p align="justify">Com a demissão da diretora Maria Do Carmo, e com a falta de respostas do vice com relação à previsão do início das aulas, que era para ter começado no dia 22, os alunos estão se sentindo no escuro. “Ninguém sabe de nada, nós estamos no escuro, não sabemos quando vai começar nossas aulas,” afirma Raimunda Soares de Abreu, estudante do 2º período de direito.</p>
<div align="justify">Segundo Raimunda Soares, o próximo passo será a organização de um fórum a ser realizado nos dias 29, 30 e 31, no intuito de que o Reitor possa vir a Picos discutir o problema e uma solução cabível com os alunos da universidade. “Convidamos o reitor, vice-reitor e o governador do Estado para comparecer e tentar solucionar esse problema,” ressalta.</div>