Política
FICHA LIMPA
Câmara conclui votação e projeto ficha limpa vai ao Senado
O texto aprovado pela Câmara proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na Justiça.
Portal O Povo - 12/05/2010

<p align="justify">A C&acirc;mara dos Deputados concluiu nesta ter&ccedil;a-feira (11) a vota&ccedil;&atilde;o do projeto ficha limpa. A proposi&ccedil;&atilde;o segue agora para an&aacute;lise do Senado Federal.O projeto surgiu da iniciativa popular do Movimento de Combate &agrave; Corrup&ccedil;&atilde;o Eleitoral (MCCE). Foram reunidas mais de 1,6 milh&otilde;es de assinaturas em favor da proposta, que chegou ao Congresso em setembro do ano passado. O texto segue agora para o Senado Federal.</p> <div align="justify">O texto aprovado pela C&acirc;mara pro&iacute;be por oito anos a candidatura de pol&iacute;ticos condenados na Justi&ccedil;a em decis&atilde;o colegiada &ndash;tomada por v&aacute;rios ju&iacute;zes ou desembargadores&ndash;, mesmo que o tr&acirc;mite do processo n&atilde;o tenha sido conclu&iacute;do no Judici&aacute;rio. Este tipo de decis&atilde;o acontece geralmente na segunda inst&acirc;ncia ou no caso de pessoas com foro privilegiado.</div> <p align="justify">O parecer aprovado, de autoria de Jos&eacute; Eduardo Cardozo (PT-SP), prev&ecirc; ainda a possibilidade de um recurso para garantir a candidatura a um &oacute;rg&atilde;o colegiado superior. Caso seja concedida a permiss&atilde;o para a candidatura, o processo contra o pol&iacute;tico ganharia prioridade para tramita&ccedil;&atilde;o.</p> <div align="justify">O texto que sai da C&acirc;mara &eacute; mais flex&iacute;vel do que o proposto pelo MCCE. A id&eacute;ia inicial era proibir a candidatura de todos os condenados em primeira inst&acirc;ncia. Atualmente, s&oacute; pol&iacute;ticos condenados em &uacute;ltima inst&acirc;ncia, o chamado tr&acirc;nsito em julgado, s&atilde;o impedidos de disputar.</div> <p align="justify">O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, j&aacute; afirmou que o projeto precisaria ser aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva at&eacute; 5 de junho para ter validade para as elei&ccedil;&otilde;es de outubro. Outros, como o l&iacute;der do governo, C&acirc;ndido Vaccarezza (PT-SP), acreditam que pelo princ&iacute;pio da anualidade n&atilde;o seria poss&iacute;vel fazer com que a mudan&ccedil;a valha j&aacute; para essas elei&ccedil;&otilde;es. A aplica&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; a cargo do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caso o projeto seja aprovado no prazo sugerido pelo presidente da OAB.</p> <div align="justify"> <p>No Senado, no entanto, h&aacute; empecilhos regimentais para a vota&ccedil;&atilde;o. A pauta da Casa est&aacute; trancada por Medidas Provis&oacute;rias e pelos projetos do pr&eacute;-sal, que tem urg&ecirc;ncia constitucional. Diferente da C&acirc;mara, onde s&atilde;o permitidas algumas vota&ccedil;&otilde;es mesmo com o trancamento da pauta, no Senado nunca se realizou vota&ccedil;&otilde;es desta forma.</p> <p>Fonte: G1</p> </div>
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