Aconteceu em Picos
POLÊMICA
Reintegrações de concursados são nulas, assim como o concurso. Afirma Agrimar Rodrigues
Segundo Agrimar, o Dr. Litelton desde o dia 14 de junho não responde mais pela 1ª Vara, mesmo assim ele assinou processos com data retroativa.
Karol Bezerra - 20/07/2010

<div align="justify">Em entrevista ao Portal o Povo, o Procurador do munic&iacute;pio de Picos, Dr. Agrimar Rodrigues falou sobre a antiga polemica do concurso p&uacute;blico que desde 2005, no inicio da gest&atilde;o do Prefeito Gil Marques de Medeiros tem sido motivo de coment&aacute;rios, e agora, por conta de reintegra&ccedil;&otilde;es concedidas pelo Dr. Litelton causam danos a prefeitura.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Segundo informa&ccedil;&otilde;es de Agrimar Rodrigues, o Juiz Dr. Litelton desde o dia 14 de junho, por for&ccedil;a de uma portaria da Presid&ecirc;ncia do Tribunal de Justi&ccedil;a n&atilde;o responde mais pela 1&ordf; Vara que &eacute; privativa dos feitos da Fazenda, ou seja, julga privativamente os processos de feitos do munic&iacute;pio. &ldquo;mesmo assim ele reteve com ele os processos do munic&iacute;pio e come&ccedil;ou a devolver esses processos com data retroativa do dia 10 de junho, n&oacute;s suspeitamos que isso estava acontecendo, fomos a secretaria e a secretaria nos confirmou a suspeita&rdquo;.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;Alguns processos ele j&aacute; devolveu com data retroativa e outros ele ainda mant&eacute;m na sua posse, n&oacute;s j&aacute; fizemos a reclama&ccedil;&atilde;o verbal ao Dr. Adelmar que responde pela primeira vara e estamos providenciando uma representa&ccedil;&atilde;o perante a corregedoria geral de justi&ccedil;a &ndash; &oacute;rg&atilde;o ao qual ele est&aacute; sujeito e tamb&eacute;m faremos uma representa&ccedil;&atilde;o perante o CNJ&rdquo;. Relata Agrimar.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Agrimar informou ainda que as decis&otilde;es por conta &ldquo;dessa incompet&ecirc;ncia dele s&atilde;o absolutamente nulas e iremos buscar essa declara&ccedil;&atilde;o de nulidade nos tribunais&rdquo;. As medidas causaram danos ao munic&iacute;pio por impor reintegra&ccedil;&otilde;es, ou seja, imp&otilde;e que a prefeitura pague remunera&ccedil;&atilde;o a servidores que foram reintegrados por for&ccedil;a de uma decis&atilde;o plenamente nula. &ldquo;o munic&iacute;pio deseja ter um quadro est&aacute;vel com investidura legal, de acordo com os princ&iacute;pios constitucionais. O munic&iacute;pio quer e tem consci&ecirc;ncia de que o servi&ccedil;o p&uacute;blico &eacute; continuo, precisa de um quadro est&aacute;vel e precisa de servidores que atenda a popula&ccedil;&atilde;o de forma continua independente de quem seja o gestor, mas que isso aconte&ccedil;a da forma mais licita poss&iacute;vel&rdquo;. Diz Agrimar Rodrigues</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Apesar de anos dessa polemica, o munic&iacute;pio continua com a posi&ccedil;&atilde;o de que o concurso &eacute; nulo, tem uma decis&atilde;o administrativa que foi pautada sobre os princ&iacute;pios da ampla defesa do contradit&oacute;rio, que decidiu pela nulidade do concurso. Segundo o procurador do munic&iacute;pio, &ldquo;essa decis&atilde;o tem que ser apreciada pelo judici&aacute;rio. Se o munic&iacute;pio &eacute; obrigado a cumprir as ordens do judici&aacute;rio, o judici&aacute;rio tem obriga&ccedil;&atilde;o de pelo menos ter considera&ccedil;&atilde;o em apreciar os atos administrativos&rdquo;.&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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