Nacionais
DECISÃO
PV e Marina anunciam neutralidade no segundo turno
A posição de neutralidade do PV foi tida por alguns representantes do partido como o primeiro passo para a candidatura de Marina em 2014.
Portal O Povo - 18/10/2010

<div align="justify">O Partido Verde decidiu na tarde deste domingo que ficar&aacute; neutro no segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial. A decis&atilde;o foi tomada em conven&ccedil;&atilde;o da sigla realizada em S&atilde;o Paulo. Dos cerca de 92 delegados presentes com direito a voto, apenas quatro se manifestaram contra a neutralidade, em favor do apoio a um dos dois candidatos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Terceira colocada no primeiro turno da elei&ccedil;&atilde;o, a senadora Marina Silva (PV-AC) manifestou-se lendo uma carta aberta direcionada aos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Jos&eacute; Serra (PSDB). Marina disse que optou por esse caminho em &ldquo;respeito ao povo brasileiro&rdquo; e fez duras cr&iacute;ticas &agrave; forma como os dois presidenci&aacute;veis tem encaminhado as discuss&otilde;es pol&iacute;ticas nesse segundo turno:</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&ldquo;&Eacute; ir&ocirc;nico que dois partidos como PT e PSDB, que foram criados como contraponto a dualidade de MDB e Arena, hoje tenham se deixado capturar pela armadilha do passado. Paradoxalmente, PT e PSDB hoje s&atilde;o fiadores do conservadorismo remitente, que atropelam ideais e utopias&rdquo;, disse a senadora.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Marina tamb&eacute;m criticou o discurso religioso dos dois partidos na campanha e disse que n&atilde;o se pode usar a f&eacute; como &ldquo;pervers&atilde;o da pol&iacute;tica&rdquo;. &ldquo;&Eacute; a atitude de voc&ecirc;s, mais que o resultado das urnas, que pode melhorar o modo de fazer pol&iacute;tica no Brasil&rdquo;, declarou ela, citando os dois candidatos &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">A carta elogia a biografia de Dilma e Serra, mas tamb&eacute;m pontua a falta de compromisso do PT e do PSDB com debate de propostas, voltando a criticar com dureza as &quot;alian&ccedil;as incoerentes&quot; dos dois partidos neste segundo turno. &quot;Arma-se o eterno embate e na armadilha das alian&atilde;s, prende-se a sociedade brasileira, constrangida a ser apenas torcida, quando deveria ser protagonista, ao optar por pacotes pol&iacute;ticos&quot;, destacou a senadora.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">O PV tamb&eacute;m decidiu que as lideran&ccedil;as nacionais e executivas, como o presidente nacional e seu vice, Jos&eacute; Luiz Penna e Alfredo Sirkis, n&atilde;o poder&atilde;o abrir o voto deles. O entendimento &eacute; que a manifesta&ccedil;&atilde;o poderia confundir o eleitor. Assim como eles, os presidentes regionais da sigla no Rio, S&atilde;o Paulo e Minas tamb&eacute;m no poder&atilde;o manifestar apoio p&uacute;blico para presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify"><strong>2014</strong></div> <div align="justify"> <p>A posi&ccedil;&atilde;o de neutralidade do PV foi tida por alguns representantes do partido como o primeiro passo para a candidatura de Marina em 2014. Embora a senadora tenha negado que tenha qualquer inten&ccedil;&atilde;o nesse momento de se candidatar novamente, nos discursos os aliados da senadora j&aacute; come&ccedil;aram a trilhar o caminho para a futura candidatura.</p> <p>Fonte:<em> &Uacute;ltimo Segundo</em></p> </div>
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