Polícia
CALAMIDADE
Agentes penitenciários de Picos trabalham em situação precária
Um relatório informando toda situação precária de estrutura e de trabalho na Penitenciária José de Deus Barros foi entregue em abril de 2010 a Secretaria de Justiça, mas até o momento nada foi resolvido.
Edson Costa - 21/01/2011

<div align="justify"> <p>Comparada com os grandes centros urbanos do pa&iacute;s, a situa&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;ria de Picos tamb&eacute;m se encontra em situa&ccedil;&atilde;o de abandono. Sem a m&iacute;nima condi&ccedil;&atilde;o de trabalho, agentes penitenci&aacute;rios t&ecirc;m enfrentados s&eacute;rios problemas no exerc&iacute;cio de suas fun&ccedil;&otilde;es, o que deixa um sentimento de revolta com os governantes, que at&eacute; o momento tem feito &ldquo;vistas grossas&rdquo; para o problema.</p> <p>Inconformados com tamanho desrespeito, os agentes elaboraram e entregaram na Secretaria Estadual de Justi&ccedil;a e Direitos Humanos e no Minist&eacute;rio P&uacute;blico, ainda em 2010, um relat&oacute;rio informando toda situa&ccedil;&atilde;o prec&aacute;ria de estrutura e de trabalho na Penitenci&aacute;ria Jos&eacute; de Deus Barros. O documento, assinado por 33 agentes, foi recebido no dia 22 de abril de 2010, pelo assessor t&eacute;cnico da referida secretaria, Vin&iacute;cius A. S. Oliveira, e at&eacute; o momento nada foi resolvido.</p> </div> <div align="justify">No relat&oacute;rio, foram apresentadas diversas situa&ccedil;&otilde;es como, apenas cinco ou quatro agentes por plant&atilde;o, fazerem a seguran&ccedil;a de mais de duzentos detentos que existem na penitenci&aacute;ria; redu&ccedil;&atilde;o dos quadros da pol&iacute;cia militar para o trabalho na passarela e nas guaritas; problemas de ordem estrutural como: muros baixos e inacabados, poucas armas de fogo, cadeados fr&aacute;geis e insuficientes, a falta de um gerador de energia, a fragilidade da estrutura dos locais de visita familiar e &iacute;ntima; etc.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Conversamos com o agente, Hemerson Barbosa de Carvalho, que faz parte da atual diretoria do SINPOLJUSPI e que &eacute; lotado em Picos, onde nos informou que nada foi mudado. &ldquo;Mesmo com este relat&oacute;rio em que levamos a situa&ccedil;&atilde;o ao conhecimento das autoridades competentes, nada foi feito, pelo contr&aacute;rio, s&oacute; piorou, pois hoje temos mais detentos e menos estrutura&rdquo;, destacou.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Outra calamidade no setor carcer&aacute;rio no munic&iacute;pio modelo &eacute; na Casa de Albergado (local que os presos cumprem as penas de regime semi-aberto), onde h&aacute; quase trinta dias est&aacute; fechada pela raz&atilde;o da Secretaria Estadual de Justi&ccedil;a n&atilde;o ter pago o aluguel do im&oacute;vel e est&aacute; atrasado com os fornecedores de energia e de &aacute;gua.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">Com isto, os presos condenados a passarem a noite e finais de semanas detidos, est&atilde;o gozando de plena liberdade, podendo at&eacute; vir cometerem outros delitos.</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div> <div align="justify">&nbsp;</div>
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