Após três horas de discussão, a população prejudicada e os responsáveis pela obra entraram em um acordo para minimizar os impactos ambientais com a construção da obra.
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<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Para discutir os impactos ambientais já causados após seis anos da lagoa de tratamento e a ampliação da mesma, localizada no bairro Aroeiras do Matadouro, foi realizada na noite de quarta-feira (08), na Câmara Municipal de Picos, uma audiência pública, aonde foram levantados vários questionamentos por parte da população prejudicada com a obra. </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Os moradores do bairro Aroeiras do Matadouro, Povoado Torrões e proprietários de áreas próximas expuseram suas reclamações, tais como mal cheiro ocasionado pela lagoa de tratamento, risco de contaminação da água por ficar próximo ao rio Guaribas, que por sua vez abastece a agricultura familiar da população ribeirinha que mora na zona rural, além de representar risco a saúde pública e ambiental. </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Entre os questionamentos feitos por parte da população presente, foi a ilegalidade da proximidade da obra às residências, o que foi imediatamente rebatido por parte do superintendente da Agespisa, Simão Bolívar que afirmou que dependendo da estrutura da obra, ela pode se concentrar em áreas urbanas, sem representar riscos a saúde ou meio ambiente, acrescentando haver apenas uma casa muito perto da obra, sendo sugerido por ele que o proprietário apresente interesse em vendê-la para a Agespisa. </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Após quase três horas de discussão foram apresentadas como propostas a plantação de mudas de eucalipto para conter o mau cheiro ocasionado pelos dejetos da água em tratamento, e a manutenção das mesmas até o término da obra, além da confecção de uma tampa para o reservatório. </span></p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Para se certificar do cumprimento do acordo, foi sugerida ainda a formação de uma comissão permanente de fiscalização.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">“O papel da comissão é estar ao lado do povo justamente para fiscalizar e contribuir com a empresa no sentido de juntos pensarmos nas melhores soluções com base na legislação e no direito constitucional de todos”, explicou uma das integrantes da comissão, Francelina Macêdo.</span></p>
<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p>
<p align="center" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><img height="340" width="515" src="http://files.issoenoticia.webnode.com.br/200000095-409af4196d/DSC01305.JPG" alt="" /></span></p>
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<p align="right" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><img height="336" width="514" src="http://files.issoenoticia.webnode.com.br/200000093-923f693394/DSC01317.JPG" alt="" /></span></p>
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<p align="right" style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"><img height="336" width="516" src="http://files.issoenoticia.webnode.com.br/200000094-4ca3a4d9f1/DSC01311.JPG" alt="" /></span></p>
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