O cirurgião geral toráxico, Nildo Sangreman Aldeman de Oliveira, foi condenado a um ano e três meses de detenção por homicídio culposo.
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<p>O Tribunal de Justiça do Piauí registrou nesta sexta-feira (8) o primeiro caso de condenação por negligência médica. O cirurgião geral toráxico, Nildo Sangreman Aldeman de Oliveira, foi condenado a um ano e três meses de detenção por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.<br />
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Nildo é acusado de ter sido negligente ao atender o paciente Raimundo Pereira Gomes, no ano de 2005, ao dar entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HGV). Raimundo Pereira morreu em 17 de maio desde mesmo ano, vítima de uma perfuração no pulmão esquerdo durante um acidente automobilístico na cidade de Coelho Neto, no estado do Maranhão.<br />
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Segundo Rubenita Lessa, filha da vítima, o acidente aconteceu em uma estrada de piçarra. Raimundo teve várias costelas quebradas e o pulmão esquerdo perfurado. "Após o acidente, meu pai foi transferido para o HGV onde foi atendido por uma equipe médica. Depois de fazer alguns exames meu pai não foi mais atendimento e veio a falecer", disse.<br />
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Por ser réu primário, ter bons antecedentes, trabalho e residência fixa o médico pode ter a condenação reduzida a prestação de serviços para a sociedade. De acordo com a sentença, Nildo Sangreman Aldeman de Oliveira foi enquadrado no Art.121, Parágrafo 3º e 4º do Código Penal, por homicídio culposo caracterizando o erro médico.<br />
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O caso foi denunciado ao Ministério Público no ano de 2005 por Lessa, mas somente em 2008 começou a ser investigado. ?A demora no andamento do processo foi suficiente para que eu me formasse em Direito", disse. Hoje, aos 26 anos, a filha da vítima tomou as frentes do processo.<br />
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"Mesmo com todas as dificuldades durante o andamento do processo, agradeço a Deus por essa vitória. Essa glória não minha e sim de Deus. A sensação que tenho é de Justiça feita", completou a advogada emocionada.</p>
<p>Portaldaclube.com</p>
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C...24/11/2011 -10:11:
Pena é o destino das famílias que perdem pessoas importantes por culpa de profissionais gananciosos que se importam mais em agregar mil empregos e não ser responsável em nenhum deles. Infelizmente é isso o que acontece na saúde brasileira. Quem vai ter coragem de desmentir? É hipocrisia pura! Não vejo profissionalismo na maioria dessa profissão, vejo ganância. E não venham dizer que ganham pouco... pouco ganha um professor que estudou igual ou mais e só pode ter um emprego!!!
Anna10/07/2011 -18:47:
Quer bom que você estudou e venceo, e vil o responsavel da morte do seo pai ser condenado isto mostra quer tudo nesta vida vale apena, quando pensamos alto,
muita sorte pra você e sua familia.
Ricardo Teixeira10/07/2011 -18:45:
É notadamente explicito que o ser humano é passível do erro, nascemos, crescemos e estudamos para nos profissionalizar, alguns mais empenhados outros menos profissionais, e ora se até as máquinas erram, que o diga um ser humano. O erro médico isolado não é crime, mas uma junta médica analisar o estado de sáúde de um enfermo se fazia necessário, o que não ocorreu. Uma parcela de culpa existe em cada um dos envolvidos no fato ocorrido, lamentável.
Adalberto Carvalho leite Junior09/07/2011 -22:01:
parabéns a magistrada que com todo o seu esforço viu a justiça ser feita mesmo tanto tempo depois isso mostra que ainda vale apena lutar por aquilo que e certo ou seja nosssos direitos
"Não é a vontade de vencer que importa, isso todo mundo tem. O que importa é a vontade de se preparar para vencer"
Paul Bryant
isso resume bem Rubenita Lessa parabens seu amigo do ministerio publico de são paulo !!!!!!!!!
Ana09/07/2011 -15:08:
Pena o destino desse médico.Eu estudo medicina em uma universidadae federal e sei como é difícil passar no vestibular e estudar até concluir o curso. Talvez o tal médico teve culpa,talvez não. Só sei que erros médicos acontecem todos os dias no Brasil e acontecerá mais ainda caso as faculdades de medicina não tenham uma boa estrutura, como provavelmente ocorrerá caso os governos criem faculdades novas e deixem a mercê de investimentos, sem professores e hospitais estruturados.