Polícia
ACORDO
Policiais do Piauí encerram paralisação
O Governo do Estado vai dar um reajuste aos PMs, atingindo todas as patentes, desde o soldado até o coronel.
Da Redação - 18/08/2011

<div align="justify"> <p>Ap&oacute;s quatro horas de reuni&atilde;o na sede do Tribunal de Justi&ccedil;a, representantes dos policiais e bombeiros militares e do Governo do Estado do Piau&iacute; chegaram a um acordo e os PMs decidiram voltar ao trabalho ainda&nbsp;nessa quarta-feira&nbsp;(17), ap&oacute;s uma semana parados por conta do movimento Pol&iacute;cia Legal, Toler&acirc;ncia Zero.</p> </div> <div align="justify"> <p><taghw></taghw>O Governo do Estado vai dar um reajuste aos PMs, atingindo todas as patentes, desde o soldado at&eacute; o coronel. O soldado e o subtenente ter&atilde;o o maior aumento: 111%, que ser&aacute; dividido em quatro parcelas, at&eacute; o ano de 2015, quando o sal&aacute;rio inicial do soldado ser&aacute; de R$ 3,1 mil. Hoje, o vencimento &eacute; em torno de R$ 1,4 mil.</p> </div> <div align="justify"> <p><taghw></taghw>A primeira parcela come&ccedil;a a ser paga em fevereiro de 2012. Todas as demais categorias tamb&eacute;m ter&atilde;o aumento, mas em percentuais menores, como a de coronel, que ter&aacute; reajuste de 70%. Outra reivindica&ccedil;&atilde;o atendida foi o aumento do t&iacute;quete-alimenta&ccedil;&atilde;o, que passar&aacute; de R$ 120,00 a R$ 145,00, a partir de setembro.</p> </div> <div align="justify"> <p><taghw></taghw>Sobre equipamentos e fardamentos, como colete &agrave; prova de bala, roupas especiais para os bombeiros e carros equipados, o comandante da PM, Rubens Pereira, que participou da reuni&atilde;o, explicou que o Governo do Estado vem realizando processos de licita&ccedil;&atilde;o desde janeiro e o material est&aacute; sendo adquirido aos poucos.O secret&aacute;rio de Governo, Wilson Brand&atilde;o, que tamb&eacute;m esteve presente, disse que as reivindica&ccedil;&otilde;es dos PMs s&atilde;o justas, mas pediu que eles voltassem ao trabalho logo. &quot;O Governo entende as reivindica&ccedil;&otilde;es dos militares e acha que s&atilde;o justas, mas os militares t&ecirc;m que entender que a volta deles &agrave;s ruas &eacute; necess&aacute;ria&quot;, declarou Brand&atilde;o.</p> </div> <div align="justify">Sobre a carga hor&aacute;ria, foi decidido que, a partir de setembro, ser&aacute; realizado por dois meses, em regime de experi&ecirc;ncia, um esquema no qual o PM trabalha 24h e folga 72h, tal qual o policial civil (hoje o PM trabalha 24h e folga 48h). O governo do Estado ainda deve realizar um estudo de viabilidade financeira e comparar com a forma da pr&aacute;tica em outras unidades da federa&ccedil;&atilde;o. Os policiais que trabalham nas patrulhas continuar&atilde;o com sua carga hor&aacute;ria de 12h e folga de 36h.</div> <div align="justify"> <p>Os policiais e bombeiros militares tamb&eacute;m conseguiram a anistia adiminsitrativa a todos os PMs que participaram do movimento Toler&acirc;ncia Zero. Com rela&ccedil;&atilde;o ao pedido do pris&atilde;o dos l&iacute;deres do movimento, feito hoje pela Corregedoria da PM, o coronel Rubens Pereira ressaltou que somente o Tribunal de Justi&ccedil;a Militar poder&aacute; decidir sobre a quest&atilde;o. At&eacute; o momento, o TJ ainda aguarda o parecer do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Militar.<br /> <br /> Segundo o soldado Jarbas Cavalcanti, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Cabos e Soldados, o movimento foi vitorioso e mostrou a uni&atilde;o das categorias. &quot;Tivemos uma valoriza&ccedil;&atilde;o do nosso trabalho, especialmente no que diz respeito ao sal&aacute;rio&quot;, contou Jarbas. Uma das reivindica&ccedil;&otilde;es dos PMs era a equipara&ccedil;&atilde;o salarial com os policiais civis no Estado, que hoje ganham, em m&eacute;dia, R$ 2,5 mil, cerca de R$ 1 mil a mais que um soldado PM.<br /> <br /> A reuni&atilde;o foi toda intermediada pelo presidente do Tribunal de Justi&ccedil;a, desembargador Edvaldo Moura. A princ&iacute;pio, deveria acontecer na Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o, mas o an&uacute;ncio do pedido de pris&atilde;o dos l&iacute;deres do movimento, na manh&atilde; desta quarta-feira (17) revoltou os PMs, que decidiram acampar na Assembleia Legislativa e exigiram uma intermedia&ccedil;&atilde;o dos deputados. No in&iacute;cio da tarde, o Governo do Estado atendeu ao pedido das categorias e solicitou a presen&ccedil;a de Edvaldo Moura para mediar o acordo.<br /> <br /> <strong>Outra reuni&atilde;o nesta quinta</strong><br /> <br /> <taghw></taghw>Nesta quinta-feira (18), &agrave;s 15h, haver&aacute; outra reuni&atilde;o entre os l&iacute;deres dos PMs, o comando da corpora&ccedil;&atilde;o e a Secretarias de Governo e Administra&ccedil;&atilde;o para fechar alguns pontos menos importantes e assinarem um documento oficial. <br /> <br /> <br /> <strong>Entenda o Movimento Pol&iacute;cia Legal, Toler&acirc;ncia Zero</strong><br /> <br /> O Movimento Pol&iacute;cia Legal, Toler&acirc;ncia Zero foi iniciado pelos policiais e bombeiros militares do Piau&iacute; no dia 11 de agosto, &agrave;s 20h. Com o movimento, os PMs e bombeiros s&oacute; passaram a atender a uma ocorr&ecirc;ncia se tivessem condi&ccedil;&otilde;es operacionais para tanto, como estar protegido com coletes, armamentos e viaturas adequadas e com suas carteiras de habilita&ccedil;&otilde;es.Como h&aacute; car&ecirc;ncia de todos esses equipamentos tanto na PM como no corpo de Bombeiros, os policiais deixaram de ir &agrave;s ruas, deflagrando uma esp&eacute;cie de &quot;greve branca&quot;.</p> </div> <div align="justify"> <p>Os PMs justificaram o movimento ressaltndo que s&oacute; poderiam trabalhar (de acordo com a lei) se tivesse &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o fardamento, armamento adequado, armas n&atilde;o letais, viaturas com condi&ccedil;&otilde;es de trafegar, colete &agrave; prova de balas, entre outros.</p> <p><strong><em>Portal O Dia</em></strong></p> </div>
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