Após matérias sobre o aeroporto não finalziaado de São Raimundo Nonato, o Piauí é destaque pelo baixíssimo índice de investimentos no Estado.
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<p>O Piauí voltou a ser destaque nacional nesta quinta-feira (08/09). E mais uma vez o estado é destaque negativo. Após matérias sobre o aeroporto de São Raimundo Nonato (sul do Piauí), que não foi finalizado, alto custo de obras no município de Coronel José Dias e que também não foram finalizadas, além de gastos indevidos com saúde, o Estado é destaque pelo baixíssimo índice de investimentos no Estado.<br />
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As maiores quedas foram registradas nos estados do Maranhão (45,4%) e Piauí (42,5%) justamente os Estados que experimentaram crescimento mais vigoroso do superávit orçamentário. "Não vamos deixar de fazer o investimento, porque nunca tivemos oportunidade de investir", afirmou o secretário Silvano Alencar, depois de se queixar da escassez de projetos estruturadores no Piauí.</p>
<p><strong><strong>Confira a matéria na íntegra:</strong><br />
</strong>A combinação entre crescimento das receitas e controle das despesas resultou na expansão do superávit orçamentário de quase todos os Estados do Nordeste no primeiro semestre. Porém, apesar do caixa mais abundante, a maioria dos governadores pisou no freio dos investimentos. Se considerada a soma de todos os Estados da região, as despesas de capital recuaram 14,5% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.</p>
<p>Os únicos a apresentar evolução nos investimentos, ainda assim de forma bastante discreta, foram Rio Grande do Norte (mais 2,3%) e Pernambuco (alta de 0,2%), enquanto Alagoas manteve o mesmo nível de um ano atrás. As maiores quedas foram registradas por Maranhão (45,4%) e Piauí (42,5%), justamente os Estados que experimentaram crescimento mais vigoroso do superávit orçamentário.</p>
<p>O único com superávit menor foi Sergipe, que viu as receitas do primeiro semestre deste ano encolherem devido ao Refis promovido pelo governo no ano passado. Puxada especialmente pelo aumento das transferências federais, a região como um todo apresentou superávit de R$ 6,38 bilhões entre janeiro e junho, o que representa alta de 73% na comparação com o mesmo período de 2010.</p>
<p>Maior Estado da região, o superávit do Ceará ficou em R$ 1,25 bilhão no primeiro semestre, alta de 94%. O desempenho resulta de um avanço de 13,7% nas receitas, diante de alta de apenas 6% nas despesas. Neste ano, o governo pôs em prática um plano para cortar pelo menos R$ 500 milhões em custeio de máquina. A "sobra" de dinheiro, entretanto, não deve encorajar uma expansão significativa dos investimentos. "Vamos aumentar as despesas de capital no segundo semestre, porém apenas com os projetos já em andamento. Não iremos colocar nada novo, salvo o que já está sendo licitado. A ideia é reforçar o caixa para acelerar em 2012", afirmou o secretário estadual de Fazenda do Ceará, Mauro Filho.</p>
<p>Ele explicou que a queda de 7,6% verificada nas despesas de capital do Estado se deve a fatores meramente sazonais. O secretário lembrou que 2011 é o primeiro ano de mandato dos governadores depois das eleições, e que é comum esse tipo de recuo na linha de investimentos. Ainda assim, garantiu que o indicador vai fechar o ano com expansão. "O grosso vai vir no segundo semestre." No Piauí, o discurso foi um pouco diferente. De acordo com o secretário de Fazenda, Silvano Alencar, o governo pretende aproveitar o superávit polpudo para acelerar os investimentos, principalmente em construção e manutenção de estradas, hospitais e escolas. No primeiro semestre, as receitas superaram as despesas em R$ 301 milhões, valor R$ 196 milhões maior que o registrado no mesmo período de 2010. "Não vamos deixar de fazer o investimento, porque nunca tivemos oportunidade de investir", afirmou o secretário, depois de se queixar da escassez de projetos estruturadores no Piauí.</p>
<p><em><strong>Fonte: </strong>Com informações do Jornal Valor Econômico</em></p>
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