O ex-técnico foi campeão piauiense em 1994, 1997 e 1998 pela Sociedade Esportiva de Picos (SEP)..
<p align="justify">O técnico Maurício Simões morreu na noite de terça-feira (18), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Cirurgia de Aracaju. Ele havia sofrido um infarto na tarde do último domingo e seguia em estado gravíssimo depois de uma cirurgia que durou mais de 10 horas. De acordo com a esposa do treinador, Núbia Simões, Maurício começou a sentir fortes dores no peito enquanto estava dirigindo, mas ainda conseguiu parar em um posto de gasolina para pedir socorro.</p>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">- Ele foi deixar a filha dele no trabalho e quando estava voltando pra casa começou a sentir dores no peito. Conseguiu parar em um posto de gasolina, onde foi socorrido para o hospital.</p>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">Carreira</p>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">Maurício Simões tem uma longa história no futebol nordestino e paraibano. E não a toa era conhecido na região como "Rei do Nordeste". Dono de 12 conquistas estaduais em três estados diferentes, três deles foram na Paraíba. Maurício foi tricampeão paraibano consecutivo. Sendo que o primeiro deles em 2004 pelo Campinense e os dois outros em 2005 e 2006 pelo Treze.</p>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">Os dois títulos pelo Treze, por sinal, foram os dois últimos do treinador, que depois entrou em certa decadência e não conseguiu mais os mesmos resultados de antes. Ele trabalhou ainda no Nacional de Patos, quando assumiu o time no octogonal final da Série C de 2007, mas deixou o time na última colocação.<br />
<br />
Tempos depois, trabalhou no Botafogo-PB, mesmo depois de ter se envolvido numa crise com o clube pessoense. Ainda como técnico do Galo ele chamou a torcida botafoguense de matuta e disse que João Pessoa era o quintal de Recife, sua cidade natal. Na época Maurício Simões recebeu o título de persona non grata pela Câmara Municipal de João Pessoa, mas anos depois, em 2009, foi responsável por uma campanha pífia do Belo no Campeonato Paraibano daquele ano.</p>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">Maurício Simões brilhou mesmo nas décadas de 1990 e no início do século 21. Ele foi campeão piauiense em 1994, 1997 e 1998 pela SEP. E conquistou o Sergipano seis vezes pelos dois principais rivais do Estado: em 1995, 1996 e 2003 pelo Sergipe; e em 2001, 2002 e 2004 pelo Confiança.<br />
<br />
Pernambucano de nascença, o treinador nunca teve títulos expressivos pelo Estado. Já treinou clubes como Santa Cruz, Central, Vitória de Santo Antão, Vera Cruz e Salgueiro. Como técnico passou ainda por clubes de Goiás, Maranhão, Alagoas, Rio Grande do Norte e teve até uma rápida passagem por Portugal.</p>
<div align="justify"> </div>
<p align="justify">Em 2011, ele retornou ao Campinense, para as disputas do Campeonato Paraibano de Futebol e para a Série C. Permaneceu no clube até ser contratado pelo Salgueiro, pernambucano que está na zona de rebaixamento do Brasileirão Série B. Após quatro rodadas sem conseguir uma reação, foi demitido, e estava sem clube até então.</p>
<p align="justify"><em>Globoesporte.com</em></p>