Nacionais
EDUCAÇÃO
MEC vai incluir ciências na Prova Brasil, informa ministro
Todas as redes de ensino e escolas têm metas a serem atingidas até 2022, estipuladas em 2007 pelo MEC.
Agência Brasil - 29/02/2012

<div align="justify"> <p>O ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, disse hoje (29), em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica no Senado, que ir&aacute; incluir a disciplina ci&ecirc;ncias na Prova Brasil, a principal avalia&ccedil;&atilde;o da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica. O exame, aplicado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) aos alunos do 5&ordm; e 9&ordm; anos do ensino fundamental a cada dois anos, at&eacute; o momento mede apenas o desempenho em matem&aacute;tica e portugu&ecirc;s.</p> <p>Mercadante n&atilde;o disse se a mudan&ccedil;a j&aacute; valer&aacute; para a pr&oacute;xima edi&ccedil;&atilde;o da prova, marcada para 2013. O exame &eacute; um dos principais componentes do &Iacute;ndice de Desenvolvimento da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica (Ideb), indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por escolas, munic&iacute;pios e estados. A &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o foi aplicada em 2011 e os resultados do Ideb ser&atilde;o divulgados neste ano. Todas as redes de ensino e escolas t&ecirc;m metas a serem atingidas at&eacute; 2022, estipuladas em 2007 pelo MEC.</p> </div> <div align="justify"> <p>Com a inclus&atilde;o de ci&ecirc;ncias na Prova Brasil, o exame fica mais pr&oacute;ximo ao Programa Internacional de Avalia&ccedil;&atilde;o (Pisa). O teste internacional &eacute; aplicado pela Organiza&ccedil;&atilde;o para a Coopera&ccedil;&atilde;o e o Desenvolvimento Econ&ocirc;mico (OCDE) em mais de 60 pa&iacute;ses e mede as habilidades dos alunos em linguagens, matem&aacute;tica e ci&ecirc;ncias. O Brasil melhorou seu desempenho no programa de 2000 a 2010, mas continua nas &uacute;ltimas posi&ccedil;&otilde;es do ranking.</p> <p>Mercadante disse tamb&eacute;m que quer vai criar um programa de interc&acirc;mbio para professores com bom desempenho ou que atuem nas escolas com melhor Ideb. A ideia &eacute; que, por meio do Escola sem Fronteira, os docentes possam fazer visitas a col&eacute;gios que desenvolvam boas pr&aacute;ticas de ensino, tanto no Brasil quanto no exterior. &ldquo;Ser&aacute; um incentivo &agrave; sua dedica&ccedil;&atilde;o e aos seus resultados. Isso pode ocorrer especialmente nas f&eacute;rias e quando ele voltar ser&aacute; uma lideran&ccedil;a regional sobre as pr&aacute;ticas inovadoras que vai conhecer&rdquo;, destacou o ministro.</p> </div>
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