Geral
IMPORTAÇÃO
Receita inicia operação para intensificar fiscalização sobre importações irregulares no país
Os produtos importados também se diversificaram. Se, em 2001, cada operação de importação envolvia uma média de 4,3 produtos, no ano passado, esse número passou para 11,9.
Agência Brasil - 19/03/2012

<div align="justify"> <p>A Receita Federal iniciou hoje (19) uma opera&ccedil;&atilde;o, chamada de Mar&eacute; Vermelha, para intensificar a fiscaliza&ccedil;&atilde;o sobre irregularidades na importa&ccedil;&atilde;o de produtos no pa&iacute;s. A a&ccedil;&atilde;o vai priorizar produtos cuja importa&ccedil;&atilde;o tem prejudicado a ind&uacute;stria nacional, como vestu&aacute;rio, cal&ccedil;ados, brinquedos, eletroeletr&ocirc;nicos, bolsas, artigos de pl&aacute;stico, pneus e artigos de toucador (como cosm&eacute;ticos e perfumaria).</p> <p>&ldquo;A Opera&ccedil;&atilde;o Mar&eacute; Vermelha consiste em um grande esfor&ccedil;o da Receita Federal para intensificar a fiscaliza&ccedil;&atilde;o nas nossas &aacute;reas de portos e aeroportos, visando ao aumento da fiscaliza&ccedil;&atilde;o das importa&ccedil;&otilde;es, tendo em vista a situa&ccedil;&atilde;o atual de grande competitividade no mercado internacional, principalmente provocada pela chamada guerra cambial&rdquo;, destacou o secret&aacute;rio da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto.</p> </div> <div align="justify"> <p>Segundo a Receita, o objetivo n&atilde;o &eacute; regular o com&eacute;rcio exterior brasileiro, fun&ccedil;&atilde;o que cabe ao Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Exterior, mas apenas evitar que produtos entrem ilegalmente no pa&iacute;s ou que importadores utilizem artif&iacute;cios para pagar menos impostos, como subfaturamento, declara&ccedil;&atilde;o de origem falsa ou classifica&ccedil;&atilde;o errada da mercadoria.</p> <p>&ldquo;Vamos intensificar a fiscaliza&ccedil;&atilde;o dentro do Plano Brasil Maior, que prev&ecirc; uma a&ccedil;&atilde;o mais concreta em defesa da ind&uacute;stria nacional, da competitividade do produto brasileiro e, portanto, da preserva&ccedil;&atilde;o do nosso mercado, do nosso emprego e da nossa renda&rdquo;, disse o secret&aacute;rio.</p> </div> <div align="justify">Segundo Barreto, o aumento e a diversifica&ccedil;&atilde;o das importa&ccedil;&otilde;es pelo Brasil nos &uacute;ltimos anos dificultaram o trabalho da Receita Federal. Dados da Receita mostram as importa&ccedil;&otilde;es passaram de US$ 110 bilh&otilde;es em 2001 para US$ 480 bilh&otilde;es no ano passado. Os produtos importados tamb&eacute;m se diversificaram. Se, em 2001, cada opera&ccedil;&atilde;o de importa&ccedil;&atilde;o envolvia uma m&eacute;dia de 4,3 produtos, no ano passado, esse n&uacute;mero passou para 11,9.</div> <div align="justify"> <p>Para ampliar a fiscaliza&ccedil;&atilde;o, a Receita tamb&eacute;m inaugurou hoje o Centro Nacional de Gerenciamento de Risco (Cerad), que vai funcionar como uma central de intelig&ecirc;ncia para direcionar os equipamentos e agentes para os setores e locais onde ocorrem mais il&iacute;citos.</p> <p>&ldquo;Utilizando tecnologia de ponta e trabalhos em rede, vamos identificar com mais precis&atilde;o as fraudes praticadas no com&eacute;rcio exterior&rdquo;, disse Barreto. O centro tamb&eacute;m manter&aacute; contato permanente com o setor privado para conhecer os setores mais afetados por ilegalidades nas importa&ccedil;&otilde;es.</p> </div>
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