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INDÚSTRIA
Governo aprova medidas para desoneração e incentiva à indústria
Com novas medidas 15 setores terão desoneração na folha de pagamento.
Estadão - 03/04/2012

<div align="justify"> <p>O governo ampliou para 15 setores a desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamentos no pacote de medidas anunciado hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. No lugar da contribui&ccedil;&atilde;o de INSS, as empresas pagar&atilde;o ao governo uma al&iacute;quota de 1% ou 2% sobre o faturamento bruto.</p> <p>Onze novos setores passar&atilde;o a se beneficiar da desonera&ccedil;&atilde;o. S&atilde;o eles: T&ecirc;xtil, m&oacute;veis, pl&aacute;sticos, material el&eacute;trico, autope&ccedil;as, &ocirc;nibus, naval, a&eacute;reo, bens de capital mec&acirc;nico, hot&eacute;is e design house (chips). Os setores que j&aacute; eram beneficiados s&atilde;o: confec&ccedil;&otilde;es, couro e cal&ccedil;ados, Tecnologia de Informa&ccedil;&atilde;o e Call Center. A desonera&ccedil;&atilde;o anual prevista pelo governo foi estimada em R$ 7,2 bilh&otilde;es para os quinze setores. Para 2012, a desonera&ccedil;&atilde;o projetada pelo governo &eacute; de R$ 4,9 bilh&otilde;es.</p> </div> <div align="justify">&quot;&Eacute; uma desonera&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel. A medida veio para ficar e est&aacute; aberta a outros setores que queiram entrar no programa&quot;, afirmou Mantega. &quot;S&atilde;o 15 setores beneficiados, principalmente da ind&uacute;stria, que precisa ganhar mais competitividade e que tem m&atilde;o de obra intensiva&quot;, acrescentou.</div> <div align="justify"> <p>A desonera&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; a elimina&ccedil;&atilde;o da contribui&ccedil;&atilde;o previdenci&aacute;ria patronal de 20% sobre a folha de pagamentos. Parte dessa perda ser&aacute; compensada com a cobran&ccedil;a de uma al&iacute;quota sobre o faturamento. A nova al&iacute;quota n&atilde;o vai incidir sobre a receita das exporta&ccedil;&otilde;es. Importa&ccedil;&otilde;es sofrer&atilde;o aumento do PIS e Cofins correspondente &agrave; al&iacute;quota sobre o faturamento.</p> <p>Por se tratar de Medida Provis&oacute;ria, o pacote ter&aacute; 90 dias para entrar em vigor. Com isso, as medidas apenas passar&atilde;o a vigorar a partir de julho. Os setores citados pelo ministro que passar&atilde;o a pagar al&iacute;quota de 1% s&atilde;o os seguintes:t&ecirc;xtil, confec&ccedil;&otilde;es, Couro e cal&ccedil;ados; m&oacute;veis, pl&aacute;sticos, material el&eacute;trico, autope&ccedil;as; ind&uacute;stria naval, de &ocirc;nibus, a&eacute;reas e bens de capital e mec&acirc;nica. J&aacute; as &aacute;reas de hot&eacute;is, tecnologia da informa&ccedil;&atilde;o, call center e designer house ter&atilde;o al&iacute;quota de 2% sobre o faturamento.</p> </div> <div align="justify"> <p><strong>Reporto</strong></p> <p>Mantega anunciou tamb&eacute;m que o governo aumentou a desonera&ccedil;&atilde;o no Reporto (Regime Tribut&aacute;rio para Incentivo &agrave; Moderniza&ccedil;&atilde;o e Amplia&ccedil;&atilde;o da Estrutura Portu&aacute;ria). Atualmente, o programa em vigor desonera do Imposto de Importa&ccedil;&atilde;o, do IPI e do PIS/Cofins o investimento em portos e ferrovias, sem similar nacional e s&atilde;o desonerados apenas os investimentos destinados &agrave; movimenta&ccedil;&atilde;o de carga e treinamentos.</p> </div> <div align="justify">A partir de agora, o programa ser&aacute; ampliado para incluir investimentos em armazenagem (galp&otilde;es), prote&ccedil;&atilde;o ambiental, tais como m&aacute;quinas com melhor efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica, sistemas de seguran&ccedil;a e de monitoramento, tais como scanners. Mantega informou que o impacto fiscal estimado para 2012 &eacute; de R$ 186,3 milh&otilde;es e, para 2013, de R$ 246 milh&otilde;es.</div> <div align="justify"> <p><strong>PIS/Cofins</strong></p> <p>Mantega anunciou tamb&eacute;m a posterga&ccedil;&atilde;o do recolhimento de PIS e Cofins para cinco setores: de autope&ccedil;as, t&ecirc;xtil, confec&ccedil;&atilde;o, cal&ccedil;ados e m&oacute;veis. Com a medida, o pagamento de abril e maio deste ano ser&aacute; adiado para, respectivamente, novembro e dezembro. Atualmente, o PIS e Cofins s&atilde;o recolhidos no m&ecirc;s subsequente ao fato gerador (faturamento ou venda).</p> </div> <div align="justify">Segundo dados apresentados pelo ministro, durante solenidade de an&uacute;ncio das novas medidas do Plano Brasil Maior, o valor total estimado para a arrecada&ccedil;&atilde;o desses tributos, nos cinco setores beneficiados pela medida, &eacute; de R$ 670 milh&otilde;es relativos ao m&ecirc;s de abril e R$ 727 milh&otilde;es do m&ecirc;s de maio.</div>
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